Fugindo da bruxa

Fugindo da bruxa

Por Pedro Daniel M. Campos

Vencedor do prêmio mais importante do ano, Messi terá que quebrar um tabu psicológico

No dia 21 de dezembro de 2009 Lionel Andrés Messi se tornaria o primeiro argentino a ganhar o prêmio da Fifa de Melhor jogador do ano. Favorito pela excelente temporada que fez, Messi deixou para trás Cristiano Ronaldo, do rival de Madrid, e Xavi, seu companheiro de equipe.
Além do prêmio e o título de melhor do mundo, Messi levou junto a maldição que sempre parece se concretizar. Desde 1991 o prêmio da Fifa é dado para o melhor jogador do ano e o jogador que vence no ano que antecede a Copa, sempre joga mal na mesma.
Não acredita em folclore? Confira:

1993: O italiano Roberto Baggio ganha o prêmio e na final da copa de 1994 nos EUA, na final contra o Brasil, chutou o pênalti para fora que daria o tetra à seleção canarinha.
1997: O brasileiro Ronaldo ganha o prêmio e tem atuação apagada na final da copa de 1998 na França, onde o Brasil perde a chance de ganhar o Penta contra a anfitriã.
2001: O português Luís Figo venceu a premiação e em 2002, copa com sede em Japão e Coréia, Portugal caiu na primeira fase diante de um grupo fraco para os padrões da Copa. Luis Figo teve atuação apagada.

2005: A Bola da vez foi Ronaldinho Gaúcho. Em 2006, na Alemanha, o Brasil, favorito absoluto, acabou fazendo uma copa atípica e o país foi eliminado nas quartas-de-final diante à França. Ronaldinho não jogou bem aCcopa e foi um dos principais alvos das críticas jornalísticas.

Sem qualquer explicação técnica ou lógica, a maldição continua. Uns chamam apenas de coincidência, mas isso não importa; seja o que for, vem acontecendo. Enquanto que os Argentinos esperam que Messi consiga ultrapassar essa barreira psicológica, o resto do mundo torce contra.
Que a profecia se realize!