Comentários Aleatórios: Um Suplemento Semanal, Vol.4




Uau, esse quadrinho ficou bem "religioso", não é? Várias referências teológicas e coisas assim...
espero que eu não vá para algum desses Abismos do Sofrimento Eterno que a maior parte das religiões finge existir para controlar a massa temerosa...
Ops, agora fudeu, né? É pra lá que eu vou.

Também há um pouco de filosofia nessa teologia toda...
uma citação direta de Adorno e Horkheimer no segundo quadrinho, quem se filosofou sob a égide do professor Remo, eivando-se de conhecimento, sabe do que eu tô falando.
Pra quem não sabe...bem, a citação veio em aspas, como é a convenção, né?
¬¬

Abraços e continuem acompanhando esse blog moribundo enquanto ainda é tempo!
Já já desligaremos os aparelhos, mas algumas postagens ainda virão!!
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Pensa que acabou? Premiações para todo lado!

Por Guilherme Marçal e Pedro Daniel M. Campos

Melhores jogadores, Revelações, surpresas, decepções, artilheiros e muito mais! Confira!



Melhores do Mundial (segundo a equipe Southfrica2010):

Os 5 jogadores escolhidos para nosso ranking foram quase um consenso, variando apenas a ordem. Após uma pequena discussão, o blog chegou a esta conclusão:

  • Troféu craque: Diego Forlán (Uruguai);
  • 2º lugar: Bastian Schweinsteiger (Alemanha);
  • 3º lugar: Thomas Müller (Alemanha);
  • 4º lugar: Wesley Sneijder (Holanda);
  • 5º lugar: David Villa (Espanha).


Forlán foi, de fato, eleito pela FIFA o melhor jogador da Copa, com toda a justiça. Nossa equipe do blog não chegou sequer a cogitar outro jogador para substituí-lo para o primeiro posto. O excelente atacante do Atletico de Madrid levou o limitadíssimo time uruguaio a um inacreditável quarto lugar. Era o cérebro da equipe, voltando sempre para o meio-campo para suprir as deficiências do time naquele setor. Marcou 5 gols, a maioria deles em chutes de rara felicidade. Rara não para ele. Merecidíssimo prêmio para o jogador de 31 anos, que sai muito valorizado do Mundial.

Revelações do Mundial (segundo a equipe Southfrica2010):

  • Troféu revelação: Thomas Müller
  • (Alemanha, 20 anos);
  • 2º lugar: Mesut Özil (Alemanha, 21);
  • 3º lugar: Sami Khedira (Alemanha, 23);
  • 4º lugar: Fabio Coentrão (Portugal, 23);
  • 5º lugar: Sergio Busquets (Espanha, 21).




Thomas Müller, foi, sem dúvida a revelação da Copa. Tanto que, mais uma vez, o blog concordou com a decisão tomada pela FIFA, ao menos, para a primeira colocação. O meia alemão mostrou que não se intimida com uma Copa do Mundo ao assumir com peito de veterano um lugar de titular na equipe. Com atuações brilhantes, principalmente diante de Inglaterra e Argentina, o jogador, que não era sequer titular do Bayern de Munique, mostrou que pode se tornar, no futuro, um dos melhores do mundo. Alia técnica, velocidade e faro de gol em seu repertório e, por isso, merece aplausos.

Decepções do Mundial (segundo o Southfrica2010):

  • Troféu decepção: Nicolas Anelka (França);
  • 2º lugar: Wayne Rooney (Inglaterra);
  • 3º lugar: Fabio Cannavaro (Itália);
  • 4º lugar: Fernando Torres (Espanha);
  • 5º lugar: Cristiano Ronaldo (Portugal).




Anelka foi, disparado, o pior da Copa. Primeiramente, não conseguiu sequer tocar na bola durante a desastrosa primeira fase francesa. Em segundo lugar, conseguiu brigar com o técnico Domenech (que também não é flor que se cheire) e ser cortado da seleção. Troféu decepção para o atacante por ter conseguido um feito que nenhum outro jogador conseguiu: voltar para casa antes da França.


Artilheiros do Mundial:

Troféu matador: Thomas Müller (Alemanha) - 5 gols e 3 assistências;
2º lugar: Diego Forlán (Uruguai), Wesley Sneijder (Holanda) e David Villa (Espanha) - 5 gols e 1 assistência.

Seleção da Copa (segundo o Southfrica2010):

Privilegiamos o esquema 4-2-3-1, por sua eficiência e sua constante utlização nessa Copa, por seleções como Alemanha e Holanda.

Goleiro - Iker Casillas (Espanha);
Zagueiros - Lucio (Brasil) e Carles Puyol (Espanha);
Laterais - Sergio Ramos (Espanha) e Fábio Coentrão (Portugal);
Meias - Bastian Schweinsteiger (Alemanha), Xavi Hernández (Espanha), Wesley Sneijder (Holanda), Thomas Müller (Alemanha) e Mesut Özil (Alemanha);
Atacante - Diego Forlán (Uruguai).

Bolão Southfrica 2010, resultado final:


É com grande prazer que parabenizo Victor Regufe Coelho da Silva pelo primeiro lugar de nosso Bolão, com 5795 pontos. O jovem liderou durante toda a reta final da Copa do Mundo e terminou a sessão de apostas com larga vantagem de 576 pontos para o vice. Aliás, há de se ressaltar que a segunda colocação do bolão coube a um competidor do sexo feminino, contrariando as expectativas, já que o bolão teve gritante maioria masculina (12 contra 3). Ingrid Saldanha Motta Barros de Oliveira obteve 5219 pontos e liderou durante a primeira fase inteira da competição. Por isso, faço minhas congratulações a senhorita Ingrid, pelo excelente desempenho, ficando à frente inclusive de seu namorado, que não merece sequer a honra da citação, pela 5ª colocação adquirida. Brincadeiras à parte, o pódio se completa com Flávio Lúcio Paranhos Marçal, que, apesar do ingresso no 3º dia de Copa, conseguiu ótimo aproveitamento, sendo o maior cravador de placares do Bolão, com 1788 pontos nesse quesito. Quanto aos editores do blog, houve uma grande decepção. Guilherme Marçal, o melhor deles, ficou apenas na 5ª colocação. Para surpresa geral da nação, Lucas Naylor, o cartunista boy, que sustentava com pompa e glória a lanterna no início na Copa, cresceu de produção e conquistou com bravura a 6ª posição. Não posso deixar passar em branco que Naylor foi o único destemido e infeliz a apostar na derrota brasileira perante os holandeses. Queira ou não, o resultado alavancou a campanha de Lucas. Por último, ou melhor, por sétimo, Pedro Campos frustrou os demais competidores com suas negligências nas apostas da segunda fase e obteve uma queda vertiginosa terminando logo atrás de Lucas Naylor, aquele que entende tanto de futebol que caracteriza um gol como "muito bom". Ademais, deixo minhas congratulações ao vencedor Victor Regufe e a todos os outros participantes, um muito obrigado. Parabéns a todos!
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A história por trás do craque da copa


Por Pedro Daniel M. Campos

Quem é Diego Forlán? Conheça mais uma pouco do vencedor da Bola de Ouro do mundial 2010


Diego Martín Forlán Carazo, filho do ex-jogador Pablo Forlán que inclusive jogou no São Paulo e no Cruzeiro na década de 70, nasceu em Montevideu e, por incrível que pareça, era um promissor jogador de tênis que, por conta de uma trajédia familiar com a sua irmã, resolveu então seguir os passos do seu pai e entrar pro futebol.
A carreira de Diego Forlán começou no time juniores do Peñarol e passou pelo Danúbio antes de chegar ao argentino Indiependiente. Em 1998 Forlán faria a sua primeira partida profissional pelo time argentino onde rapidamente se destacou e se tornou o principal centro-avante do seu time. Em 2002, após 80 partidas jogadas e 36 gols marcados, Forlán ganhou o interesse do Manchester United da Inglaterra. Os "Red Devils" desembolsaram quase 7 milhões de euros para contar com o atacante no seu elenco. Enquanto no Manchester, o atacante apenas foi campeão da Premier League (1ª divisão inglesa) em 2002/03, da Supercopa da Inglaterra no mesmo ano e da Taça da Inglaterra em 2003/2004. 
Não rendendo tão bem, o atacante fez 63 partidas, fazendo apenas 10 gols e assim foi vendido por quase nada para o Villareal da Espanha; 2,5 Milhões de Euros. Lá o atacante seria titular e voltaria a disputar a chamar a atenção de todos principalmente com as vitórias dos prémios Pichichi (artilheiro do campeonato espanhol) em 2004/05, e o Chuteira-de-Ouro no mesmo ano ao lado de Thierry Henry, na época jogador do Arsenal. Forlán também foi um dos principais destaques na maior campanha do Villareal na Liga dos Campeões da Europa, chegando ás semi-finais.
Em 2007 foi contratado para o Atletico de Madrid por uma impressionante quantia de 21 Milhões de Euros e com a tarefa de substituir e ídolo "Colchonero" que havia sendo vendido para o Liverpool, Fernando Torres. Forlán estreou marcando e, em pouco tempo já tinha o status de grande marcador do clube madrileño. Ao lado da promessa argentina Sergio Aguero, o atacante formou uma das melhores duplas da Europa que traz o interesse dos grandes clubes europeus até hoje.
Na temporada 2008/09 Forlán atingiu a incrível marca de 35 gols em 45 partidas jogadas e voltou a ganhar o prémio Pichichi e a Chuteira-de-Ouro e em 2009/2010 Forlán foi o principal destaque da conquista da Taça UEFA, onde inclusive marcou os dois gols da final frente ao Fulham.

Pela Seleção Uruguai Forlán estreou-se com gol no dia 27 de Março, em amistoso contra a Arábia Saudita. De lá pra cá foram 69 partidas e 30 gols marcados. Forlán, além do mundial de 2010 ainda participou do de 2002, onde participou da fraca campanha uruguaia e voltou pra casa ainda na primeira fase, tendo marcado apenas um gol.
Forlán tem 31 anos e muito provavelmente não estará na copa de 2014.
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Agora são 8 campeões

Por Pedro Daniel M. Campos

Em jogo de chances perdidas e violência exacerbada, Iniesta marca na prorrogação e a Espanha se torna campeã do mundo


O dia 11 de Julho de 2010 seria marcado para sempre na história dessas duas seleções. Com excessão da final, apenas em 1978 duas seleções que nunca haviam sido campeãs do mundo disputaram a final. Pela primeira vez em 80 anos de história das copas do mundo, uma final sem Itália, Brasil, Argentina ou Alemanha. Era dia de história.
Duas escolas diferentes de grande história no futebol teriam a chance de chegar ao topo da carreira de uma seleção de futebol. A Holanda já tinha disputado duas finais na história, tendo perdido em 1974 e 1978 para as anfitriãs; Alemanha e Argentina, respectivamente. Já a Espanha chegava a sua primeira final na história, tendo tido apenas, no seu histórico, um quarto lugar em 1950 (Brasil). Apesar da falta de tradição, a Espanha é a primeira colocada no Ranking de seleções da FIFA e chegou favorita pela futebol ofensivo jogado e pela conquista da Eurocopa de 2008.

As duas seleções até aqui optaram por um jogo onde a posso de bola é valorizada, jogando de pé em pé, sem lançamentos longos (o chamado estilo inglês). Ficava em questão então saber quem iria conseguir prevalecer nesse quesito, já que não da para os dois times terem a maioria da posse de bola. Quem começou mostrando pra o que vinha foi a Espanha. Já aos 4 minutos, Sergio Ramos cabeceou após escanteio e o goleiro Stekelenburg teve que mergulhar para impedir o gol.
As duas equipes tocavam a bola mas  dominio ofensivo era da espanha. A primeira chance holandesa saiu de um erro de passe espanhol. Busquets tentou um passe lateral e Kyut interceptou, chutando de fora para o goleiro Iker Casillas segurar.
A falta de chance de gols mostrou uma outra façanha do jogo que quebraria um recorde negativo. Apenas no primeiro tempo, 7 cartões amarelos e várias entradas violentas e desleais que mereceriam um vermelho, como o pé de De Jong no peito de Alonso. Já no primeiro tempo o jogo batia os recordes de cartões distribuídos numa final. 
Diziam os mais corneteiros que o jogo não era digno de final. Táticamente era um jogo muito bom, com os dois times marcando a saída de bola do adversário, obrigando o oponente a jogar em curto espaço mas tecnicamente era um jogo fraco com poucas chances de gol. Uma das poucas do primeiro tempo veio com Villa. Ap´s cruzamento de Xavi o acatante pegou de primeiro de esquerda e a bola bateu na rede pelo lado de fora, fazendo vários torcedores espanhóis soltarem o grito de gol.
A Holanda teve um histórico em 2006 que a fez ser considerada uma seleção que não joga o jogo limpo. Na época o técnico Van Basten foi flagrado induzindo seus jogadores a ignorarem algumas regras (principalmente no jogo contra Portugal, pelas oitavas de final). Porem, ao que tudo indica o problema não era o técnico já que, neste jogo de hoje, após Puyol ter que ser atendido após choque com Casillas a bola foi recuada por Heitinga em direção ao gol, fazendo o goleiro da Fúria ter que espalmar para escanteio. A torcida presente em Joanesburgo vaiou a atitude holandesa. Por conta disso, na cobrança do escanteio o jogador da Holanda devolveu a bola para o goleiro espanhol.
A Holanda teve a sua melhor chance quando em escanteio, Robben faz uma jogada ensaiada, rola a bola pra Van Bommel que tocou para Mathijsen na esquerda dentro da área. O zagueiro simplesmente tenta chutar de primeira e fura o lance.
 A Espanha viria a ser solidária logo a seguir após Puyol escorar de cabeça pra deixar Capdevila sozinho e o lateral furar da mesma forma.
Fim do primeiro tempo.

No segundo tempo Robben tentou chutar duas vezes da sua jogada habitual; cortar para o meio e chutar. O goleiro Casillas, em ótima forma, defendeu as duas sem dificuldades. 
Xavi cobrou uma falta que passu perto do gol de Stekelenburg. Na sequência, Sneijder escorou para a área e Heitinga, impedido, cabeceou perto do gol. 
A chance mais clara de todo o jogo viria aos 17 minutos. Sneijder sumido em campo faz um passe de quase 30 metros para Robben, o atacante ganha na corrida dos dois zagueiros espanhóis, sai de frente com o goleiro Casillas e tenta tocar na saída do capitão espanhol. Casillas toca na bola e com a ponto do pé a esta vai para fora. Ótima chance desperdiçada.
Aos 24 minutos, Navás, que havia entrado no lugar de Pedro, cruzou, Heitinga furou e a bola sobrou para Villa isolar por cima do gol. 
A Espanha então teve várias chances, passou a dominar o jogo mas o gol da vitória nao saía. Aos 31 Navás cruza na área, Sergio Ramos sobe sozinho da cabeceia por cima do gol. Aos 39 mais uma vez Robben consegue sair dos dois zagueiros mas dessa vez Casillas encaixa a bola antes do atacante conseguir chutar.
De mais importante no segundo tempo, pouca coisa. O jogo ia pra prorrogação. 
Em relação a alterações, na Espanha tinha saído Xabi Alonso para a entrada de Fábregas e Pedro para a entrada de Jesus Navás. Na Holanda Elia no lugar de Kyut e Van Broockhorst saía para dar lugar a Braafhield.

Pelo clima do jogo nos 90 minutos, a prorrogação parecia ser apenas um aperitivo sem sal para o grande prato principal; os penaltis. Errado mais uma vez. Em 30 minutos adicionais tivemos mais vontade de jogo do que nos 90 regulamentares.
A Espanha chegava para a prorrogação com aparentemente mais fôlego e explorou isso. Já aos 4 minutos Fabregas recebe, a bola é interceptada e cai nos pés de Iniesta, marcado por três ele é derrubado e a bola sobra pra Xavi chutar, mas, em choque com Heitinga, o meia se desequilibra.
1 minuto depois Fabregas sai sozinho com o goleiro mas chuta encima do holandês ao inves de dar o passe para Villa, com o gol livre, colocar a Espanha em vantagem. 
Aos 7, Sneijder bateu escanteio, Mathijsen cabeceou e a bola foi para fora. Mais uma vez o ataque espanhol vencia a defesa Holandesa e, dessa vez, foi a vez de Iniesta receber pelo meio e, ao invés tocar para Villa livre na esquerda, perder a bola antes de chutar.
No final do primeiro tempo Navas recebeu e chutou cruzado. A bola bateu na rede pelo lado de fora. 
A Holanda colocou o meia ofensivo Van Der Vaart no lugar de De Jong no fim do primeiro tempo da prorrogação. Muito provavelmente o jogador viria para bater um possível penalti. No início da segunda parte, o técnico Vicente del Bosque fez sua última substituição. Saía Villa para a entrada de Fernando Torres.
Aos 3 minutos do segundo tempo, a situação que já vinha complicada ficou pior. Heitinga derrubou Iniesta e recebeu o segundo cartão amarelo. Na sequência da falta Xavi cobrou mas a bola foi por cima do gol. 
aos 7 minutos Sneijder cobrou uma falta, a bola resvalou no ombro de Fabregas na barreira e passou perto do gol de Casillas. O juiz porem, não deu escanteio.
Aos 10 minutos, o lance que definiria a partida. Torres tentou passar para Iniesta mas bateu mal. Na sobra o jogador da Holanda afasta e a bola cai nos pés de Fábregas que toca para Iniesta e o meia chuta para fazer o gol mais importante da sua carreira; o gol mais importante da sua seleção. O gol que levaria a Espanha a ser campeã mundial pela primeira vez na sua história. 
Não havia tempo de mais nada. O jogo terminou desse jeito com a grande favorita (porem zebra) campeã.
Quanto ao nível disciplinar do jogo, foram 13 cartões amarelos e um vermelho, podendo ter sido muito mais se o juíz optasse por um critério mais rigoroso. Uma vergonha para uma das grandes campanhas da FIFA; o "fair play".

Destaque:

Andrés Iniesta












O camisa 6 fez o gol mais importante da história da sua seleção e, consequentemente, da partida.

Escalações:

Holanda: Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Ooijer e Van Bronckhorst (Braahfeid); Mark Van Bommel e De Jong (Van der Vaart); Sneijder, Dirk Kuyt (Elia) e Robben e Van Persie
Técnico: Bert Van Marwijk
Espanha: Casillas, Sergio Ramos, Puyol, Piqué e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Fabregas), Xavi e Iniesta; Pedro (Jesus Navas) e David Villa (Fernando Torres)
Técnico: Vicente del Bosque

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5 titulos e só um 3º lugar em jogo

Por Pedro Daniel M. Campos

Uruguai luta mas perde terceiro lugar inédito para a Alemanha

Uruguai e Alemanha foram considerados por muitos (inclusive por mim) aquelas seleções que mereciam travar uma final. Se o Uruguai impressionava pela sua vontade e determinação, a Alemanha jogava ofensivamente, garantindo vários jogos emocionantes repletos de jogadas bonitas. Pois bem; apesar de toda o favoritismo, as duas campeãs mundiais apenas disputaram o terceiro lugar.
Se a premiação não era a pretensão de ambos, o jogo mostrou exatamente o contrário. Forlán cobrou uma falta que passou perto do ângulo de Butt. A Alemanha então respondeu com o zagueirão Friedrich carimbando o travessão numa cabeçada após escanteio.
Pois bem, vale a pena lembrar que a Alemanha havia sido 3º lugar em 2006, ao vencer Portugal por 3 a 1. O destaque dessa partida tinha sido Schweinsteiger, autor de 2 gols de fora da área. A história parecia voltar a se repetir quando, quase de meio de campo, o camisa 7 da Alemanha chutou de fora em direção ao gol. Muslera porem defendeu parcialmente mas deixou a bola viva na área para Muller abrir o placar.
Apesar do gol, o jogo continuou disputado de maneira indêntica. Forlán teve mais duas chances; uma dentro da área e outra em cobrança de falta e a Alemanha continuava usando do seu trio ofensivo. Vale a pena lembrar que a Alemanha sempre que abriu o placar venceu o jogo. O Uruguai viria a dar um susto ainda no primeiro tempo empatando a partida. Após roubada de bola limpa de Perez em Schweinsteiger, o médio tocou para Suarez no contra-ataque e este tocou para Cavani na esquerda invadir a área e chutar para empatar.
Então o jogo ficou lento e disputado. No fim do primeiro tempo Suarez recebeu, invadiu a área e chutou muito mal cruzado numa das grandes chances que teve a celeste. Forlán ainda tentou o gol olímpico mas a bola passou por cima; o craque uruguaio estava inspirado na partida.
A chuva caia forte e irregular no estádio Nelson Mandela Bay e começou a prevalecer o erro de passe de bola. No ultimo lance do primeiro tempo Schweinsteiger cruzou a bola na área, o zagueiro Freidrich ficou livre para chutar mas escorregou na hora de finalizar.
Fim do primeiro tempo.

A seleção sul americana começou melhor no segundo tempo. Cavani foi lançado, o goleiro Butt defendeu mas espalmou nos pés do atacante que tocou para Suárez chutar para o gol vazio. Como um raio o goleiro alemão se levantou para impedir a virada uruguaia. Só por esse momento, já que, no lance seguinte, Após roubada de bola Arévalo vai até a linha de fundo e toca para o meio onde Forlán bate de primeira com um meio voleio. A bola bate no chão e entra. Um golaço do atacante. 
Era inédito para a Alemanha nessa copa; levar uma virada. O esforço parecia estar vencendo o jogo bonito. Parecia...
Aos 11 minutos Boateng cruzou na área, o goleiro Muslera saiu mal e Jansen cabeceou para dentro do gol. Um empate e mais um jogo emocionante para as duas equipes. 
A partida entrada então num momento estratégicamente muito bom. Marcação eficiente de ambos os times impediram reais chances de gol. Aos 22 Suarez tentou um chutaço de fora e o goleiro Butt teve que voar para defender. Bela chance de gol do Uruguai!
Alguns minutos depois foi a vez da Alemanha fazer o goleiro Uruguai trabalhar. Após chute de Kiessling o goleiro Muslera teve que espalmar e então foi marcado o impedimento de Friedrich. No lance seguinte Boateng cruzou dentro da área e Kiessling perdeu o tempo da bola, perdendo assim uma chance de fazer o gol da vitória. A Alemanha não teria tanto tempo para lamentar porque, no lance seguinte, após escanteio cobrado por Schweinsteiger a bola rebateu em vários alemães e uruguaios e sobrou para Khedira cabecear e fazer o terceiro gol germânico da partida.
Então, já no fim do segundo tempo e com vantagem no placar, a Alemanha teve as melhores chances. Boateng chutou de fora da área no conto do gol e o goleiro Muslera pegou. No lance sequencial Kiessling recebeu cruzamento dentro da área mas isolou a bola por cima do gol. O lance perdido pelo camisa 9 da Alemanha poderia ter sido muito mais questionada se, no ultimo lance da partida o atacante Diego Forlán acertasse o gol ao invés bater no travessão após chute potente em cobrança de falta.
O árbitro apitou o final de jogo e a Alemanha se tornou 3º lugar pela segunda vez consecutiva. O Uruguai porem pode ir pra casa com a sensação de missão cumprida. A celeste repete a mesma campanha que teve em 1970.



Destaque:

Diego Forlán













O camisa 10 do Uruguai fez um golaço, participou de varias jogadas de ataque e se firmou como um dos artilheiros da copa.

Escalações:

Uruguai: Muslera; Cáceres, Lugano, Godín e Fucile; Arévalo Ríos, Pérez (Gargano) e Maxí Pereira; Cavani (Abreu), Suárez e Forlán
Técnico: Oscar Tabárez
Alemanha: Butt; Aogo, Mertesacker, Friedrich, Jerome Boateng e Jansen (Kroos); Khedira, Schweinsteiger, Muller e Ozil (Tasci); Cacau (Kiessling)
Técnico: Joachim Low

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Campeão inédito domingo

Por Guilherme Marçal

Espanha derrota alemães e enfrentará Holanda na grande final; Título será inédito para ambas as seleções


Pela primeira vez na história, a Espanha está na final de uma Copa do Mundo. E se está, é por merecimento. A equipe superou a badalada Alemanha de Schweinsteiger e Klose e debuta na grande decisão. A adversária será a Holanda, que derrotou ontem o Uruguai por 3 a 2. O vencedor do confronto levantará a taça pela primeira vez. Aos alemães, resta lamentar não ter ido mais longe com uma geração tão talentosa. Certeza, porém, que chegará forte para 2014. Quem viver, verá. Analisemos, então, esta semi-final.

O jogo em si, não foi bom, do ponto de vista técnico. A Espanha começou melhor e assim permaneceu durante toda a partida. Aos 6 minutos, Pedro lançou Villa, que chutou contra o corpo de Neuer, exigindo boa saída do camisa 1 alemão. Sete minutos mais tarde, Iniesta cruzou na área para Puyol, sozinho, cabecear por cima da meta. A primeira finalização da Alemanha na partida viria dos pés de Trochowski, que obrigou Casillas a se esticar e mandar para córner. Com uma forte marcação dos dois lados, as equipes se estudaram mais do que arriscaram o ataque e o jogo ficou amarrado, com poucas oportunidades claras. Sem muita emoção, falemos da segunda etapa.

Na volta do intervalo, a Espanha voltou ainda melhor e quase abriu o placar, aos 4, com Xabi Alonso. O volante do Real Madrid soltou a bomba e a bola passou raspando a trave do goleiro Neuer. Aos 12, uma bela troca de passes espanhola quase termina em gol. Iniesta e Capdevilla fizeram ótima tabela e Pedro veio de trás para bater firme. Neuer deu rebote, Xabi Alonso dominou e tocou de calcanhar para Iniesta, que foi na linha de fundo e cruzou, mas nenhum atacante espanhol estava na pequena área para completar para as redes. Aos 13, Pedro arriscou de fora e a Jabulani levou perigo ao gol. Era evidente que o time alemão não era o mesmo de outras partidas, o time somente se defendia, abrindo mão até mesmos dos ligeiros contra-ataques com Özil, Schweinsteiger e Müller, sendo esse último a grande baixa dos tricampeões para a partida. Por conta disso, a Espanha sufocava e era sabido que alguma hora a bola iria entrar. David Villa tentou furar o bloqueio com um chute cruzado, mas Neuer estava atento. Aos 23, momento raro no jogo, a Alemanha veio até a área espanhola e levou perigo com chute de Kroos, após bela trama de Özil e Podolski pela esquerda. Casillas mostrou reflexo. Quatro minutos depois, aconteceu o previsto: a Espanha abriu o placar. O que ninguém esperava é que Puyol seria o homem do jogo, ao completar com uma testada firme o cruzamento perfeito de Xavi, fazendo o único tento do jogo. A partir daí, com a retranca montada, a Alemanha tentou partir para o tudo ou nada, mas não obteve êxito, fato que já era esperado, a partir do momento que Joachim Löw sacou do banco um poste denominado Mario Gomez. Aos espanhóis, inspirados no Ludismo, resta quebrar com toda a Fúria a  Laranja Mecânica. Cabe também,  dizer que, se a Espanha se sagrar campeã, fará história como a primeira seleção a conquistar a Copa perdendo uma partida (no caso, 1 a 0 para a Suíça). Mas não importa. Se for campeã, já basta a perda do estigma de nunca vencer nada.

Destaque:

Charles Puyol

O zagueiro deixou o atacante Villa para trás e marcou o gol mais decisivo da história da Espanha, numa linda cabeçada

Escalações:

Alemanha: Neuer, Lahm, Friedrich, Mertesacker e Boateng (Jansen); Schweinsteiger, Khedira (Mario Gomez) e Özil; Trochowski (Kroos), Klose e Podolski. Técnico: Joachim Löw.
Espanha: Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Xabi Alonso (Marchena), Busquets, Xavi e Iniesta; Villa (Torres) e Pedro (David Silva). Técnico: Vicente del Bosque.
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Laranja vai à final

Por Guilherme Marçal

Holanda despacha uruguaios e se garante na terceira final de sua história


A Holanda está na final. Ao contrário do que muitos pensavam, porém, não foi nada fácil. Era evidente que seria um jogo duro, os uruguaios mostraram toda sua raça e disposição para superar os desfalques e a gritante deficiência técnica, principalmente no meio-campo. Munidos de uma escalação muito melhor no papel e de dois jogadores decisivos, os holandeses superaram a equipe celeste e se classificaram para sua terceira final, com a esperança de, dessa vez, não receber o vice-campeonato. A Holanda espera agora o resultado do confronto entre Espanha e Alemanha para conhecer seu adversário de domingo. À torcida uruguaia, cabe reconhecer o esforço de seus jogadores e aplaudir de pé a chegada à semi-final.

O jogo demorou um pouco a engrenar, pois a Holanda esbarrava na defesa uruguaia, ao menos inicialmente, bem postada. Diante da forte marcação, sobrava arriscar os chutes de fora da área, historicamente um ponto forte do time holandês. E foi justamente assim que Van Bronckhorst abriu o placar. Aos 17 minutos, o lateral de 36 anos acertou um chutaço de canhota, no ângulo de Muslera, num dos gols mais belos da Copa até agora. O gol, contudo, não mudou a atitude uruguaia em campo, pois o técnico escalara 3 volantes e os laterais pouco apoiavam, de modo que Forlán brigava sozinho no ataque contra a zaga europeia, já que Cavani pouco aparecia. Kuyt, aos 39, quase marcou o segundo, exigindo reflexo de Muslera. Mas o Uruguai, mesmo sem a formação adequada, tinha seu artilheiro. Forlán recebeu pelo meio, cortou Mathijsen e mandou uma bomba de esquerda. A Jabulani variou na trajetória, enganou o goleiro Stekelenburg e deu o empate para os sul-americanos. O mesmo Forlán ainda bateria uma falta sem muita força antes do fim do primeiro tempo. Não houve muita movimentação, mas a eficiência foi a palavra para definir o 1º round.

 A segunda etapa foi muito mais emocionante. Logo de cara, a zaga holandesa tratou de fazer bobagem e por pouco Alvaro Pereira não vira a partida. E só não virou, porque Van Bronckhorst salvou na falta do goleiro Stekelenburg em seu devido lugar. Aos 21, Forlán cobrou falta com categoria, mas o arqueiro holandês se esticou todo para espalmar, numa bela defesa. No lance seguinte, uma bela trama laranja. Van Persie rolou para Van der Vaart na área, o meia chutou forte, obrigando Muslera a espalmar. A bola sobrou na perna direita de Robben (e, nesse caso, só existe a perna canhota) que finalizou sem direção. Três minutos depois, o ataque holandês foi fatal. Van der Vaart e Van Persie tocaram na bola até ela chegar a Sneijder. O craque cortou para o meio, mandou de direita e a bola foi morrer no fundo das redes, após resvalar em Maxi Pereira e passar pelo corta-luz de Van Persie, que participou da jogada e estava em impedimento. Erro crucial da arbitragem, que levou os europeus a passar à frente do placar. Gol que motivou a Holanda, que mataria a partida logo em seguida. Aos 27, Kuyt cruzou para a área com perfeição e Robben cabeceou caprichosamente no cantinho de Muslera. A Jabulani bateria na trave, antes de ampliar o marcador para os laranjas. Nervosos, os uruguaios arriscaram colocar vários atacantes, se esquecendo que o meio-campo era fundamental para que a bola chegasse na frente. Mesmo assim, a melhor equipe sul-americana da Copa 2010, diminuiria o placar no penúltimo minuto, na base da raça. Maxi Pereira aproveitou falha da defesa rival e bateu no cantinho de Stekelenburg. A pressão uruguaia no final não foi páreo para a zaga holandesa. O destino já estava traçado. As ausências de Suárez e Lugano foram grandes perdas para a Celeste, mas é preciso reconhecer: a Holanda, merecidamente, avançava à final.

Destaque:

Wesley Sneijder

Para variar, o melhor em campo. Distribui muito bem o jogo e dita o ritmo da equipe laranja.  Marcou gol decisivo no segundo tempo, seu 5º na competição. Certamente, estará entre os craques do Mundial.

Escalações:
Holanda: Stekelenburg, Boulahrouz, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Zeeuw (Van der Vaart), Robben (Elia), Sneijder e Kuyt; Van Persie.Técnico: Bert Van Marwijk. 
Uruguai: Muslera, Maxi Pereira, Godín, Victorino e Cáceres; Perez, Arévalo Rios, Gargano e Álvaro Pereira (Loco Abreu); Forlán (Fernández) e Cavani.Técnico: Oscar Tabárez.
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Comentários Aleatórios: Um Suplemento Semanal, Vol.3

Por Lucas Naylor




Larissa Riquelme, essa é pra você, meu amor!

É issaê, a Copa é um verdadeiro parque de diversões, só não se diverte quem não quer!

Bem, apesar dos membros da Seleção( e o próprio Seletor) terem sido devidamente identificados, nem os jogadores da Argentina e nem os do Paraguai representam propriamente algum jogador real...
O leitor mais atento vai perceber que não existe ninguém chamado "Hermano" na Seleção argentina ¬¬
Agora porque eu fiz assim não tem muita explicação, não...

Abraaaaasssssssssss e até a próxima!
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Será que agora vai?

Por Guilherme Marçal

Espanha vence Paraguai, se classifica para as semi-finais e se aproxima do inédito título

A Fúria é semi-finalista. A vitória magra, no jogo dessa noite, em Joanesburgo, levou os espanhóis a se garantir entre as quatro melhores seleções da Copa, fato que não ocorria desde 1950, quando ficou em 4º lugar. Aos paraguaios, a certeza de que o time lutou até o final e mostrou toda a sua capacidade, na melhor campanha da história do país. Saem de cabeça erguida. À Espanha, resta esperar pelo confronto diante da Alemanha, no que será um dos melhores jogos da Copa, valendo vaga na grande final do dia 11 de julho.

O primeiro tempo da partida teve muito poucas chances de gol. O Paraguai se defendeu muito bem e a Espanha não conseguiu se sair bem na criação de jogadas. Com poucos arremates e um número ainda menor de oportunidades mais agudas, a primeira etapa não empolgou. O único chute na direção da meta foi dado por Jonathan Santana e, mesmo assim, Casillas defendeu sem dificuldades. O outro lance foi mais bonito, protagonizado pelo craque espanhol Xavi: ele pegou com rara beleza na bola por cobertura, mas a bola foi por cima, perto do gol do goleiro Villar. E foi só.

A segunda etapa foi muito mais emocionante. Dois pênaltis desperdiçados, jogo dramático, gol salvador e belas defesas dos dois lados. Aos 11 minutos, Cardozo foi puxado na área por Piqué e o juiz assinalou pênalti para o Paraguai. O próprio artilheiro do Benfica na temporada pegou a bola, mas bateu mal, nas mãos de Casillas. Incrivelmente, no lance seguinte, Villa foi lançado e recebeu a carga por trás do zagueiro Alcaraz. O segundo pênalti num espaço de apenas dois minutos. Xabi Alonso foi para a bola e mandou para as redes. No entanto, o árbitro mandou voltar a cobrança, diante da invasão de área dos espanhóis. Na segunda batida, o volante do Real Madrid chutou nas mãos do goleiro Villar e Fábregas ainda perdeu no rebote. Aos 17, Iniesta recebeu passe pela esquerda e bateu colocado para boa defesa do arqueiro paraguaio. Doze minutos mais tarde, Xavi arriscou uma bomba de fora da área, mas a bola passou longe. Aos 37, finalmente, a bola estufaria as redes. Iniesta entrou driblando na área e rolou para Pedro. O jovem atacante do Barcelona tirou do goleiro, acertou a trave e, no rebote, Villa finalizou para abrir o marcador, não sem antes a bola resvalar por duas vezes nas traves sul-americanas. Foi o quinto gol do camisa 7, que se isolou na artilharia da Copa com mais esse tento. Contudo, o Paraguai não se entregou e, aos 43, por muito pouco não consegue levar a partida para o tempo extra: Lucas Barrios bateu para o gol, Casillas bateu roupa, mas se recuperou ao fazer defesa decisiva, aos pés de Roque Santa Cruz. Aos 44, em contra-ataque, a Espanha teria a chance de matar o jogo, mas Villa chutou em cima de Villar. Já era tarde para os paraguaios. A Espanha, mais do que nunca, vem forte na briga pelo primeiro título mundial.

Destaque:

David Villa

O artilheiro da Copa 2010 mostrou novamente ser decisivo, ao marcar seu 5º gol na competição, o único da vitória diante do Paraguai

Escalações:

Paraguai: Villar; Verón, Da Silva, Alcaráz e Morel Rodriguez; Victor Cáceres (Barrios), Santana, Barreto (Vera) e Riveros; Cardozo e Valdez (Santa Cruz).Técnico: Gerardo Martino.
Espanha: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol (Marchena) e Capdevilla; Xabi Alonso (Pedro), Busquets, Xavi e Iniesta; Villa e Torres (Fabregas).Técnico: Vicente del Bosque.
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Don't Cry For Me, Argentina

Por Pedro Daniel M. Campos

Alemanha volta a golear e manda os "Hermanos" de volta pra casa



Um dos confrontos mais esperados foi realizado neste sábado. Alemanha e Argentina; duas seleções que já haviam se encontrado nas quartas-de-final da copa passada, tendo a Alemanha vencido o jogo na decisão por pênaltis. De um lado estava a jovem seleção de Joachim Löw e seu veterano Klose. Do outro, a Argentina do ídolo Diego Armando Maradona e da melhor ofensiva individual da copa, composta de jogadores como Messi, Tevez, Agüero, Higuaín, Di Maria, Veron e vários outros nomes.
Se se julgava ser uma partida equilibrada, a situação não poderia começar pior para a Argentina. Aos 2 minutos (sim, 2 minutos de jogo) Schweinsteiger cobra falta para dentro da área, Müller se adianta à fraca defesa argentina e cabeceia para fazer 1 a 0. Começo dramático para os hermanos. A Alemanha agora podia jogar da sua forma mais eficiente, deixando o time adversário chegar e partindo num rápido contra-ataque.
Só aos 21 minutos a Argentina conseguiu furar a defesa alemã. Tevez tabelou com Messi, recebeu dentro da área mas o goleiro Neuer segurou a bola antes que o atacante pudesse chutar. Aos 23 a Alemanha teve a chance de ampliar. Khedira lançou Müller que tocou para Klose, sozinho no meio, chutar por cima do gol. A Argentina então tentava chegar de maneira desesperada. Aos 34, a melhor chance do segundo tempo: Higuaín recebeu a bola, driblou seu marcador e chutou cruzado para defesa de Neuer.
A Argentina chegou a balançar as redes com Higuaín, mas havia 4 jogadores impedidos no lance e o gol foi anulado.

Aos 2 minutos do segundo tempo, Di Maria chutou de fora da área e a bola passou perto do gol. A Argentina persistia. E assim foi durante um bom tempo; os argentinos pressionavam e tentavam de qualquer forma, principalmente de fora da área. Porém, aos 21 minutos, Khedira tocou para Müller que, mesmo caído, lançou Podolski que invadiu a área, viu Klose sozinho no meio e tocou pra ele completar: 2 a 0 Alemanha. O camisa 11 da Alemanha igualava o número de gols de Just Fontaine em copas do mundo; 13. Um gol Para chegar em Gerd Müller e 2 para encostar no maior artilheiro em Copas; Ronaldo.
Maradona então resolveu colocar Pastore no lugar de Otamendi e o meia conseguiu um chute de fora que passou perigosamente na frente do gol. Na sequência da jogada, Schweinsteiger recebeu, foi costurando a defesa argentina que dava espaço, chegou a linha de fundo, foi caminhando com a bola em direção ao gol e tocou para trás para Friedrich fazer o terceiro. 
Apesar do placar praticamente definido, aos 31 minutos do segundo tempo, a Alemanha não deixou de atacar, até que aos 35, Klose bateu direto e o goleiro Romero teve que espalmar a bola. Para liquidar o jogo, aos 43 do segundo tempo, após rápido contra-ataque, Podolski avançou pelo meio, tocou para Özil na esquerda que inverteu o jogo e lançou Klose na direita dentro da área. O atacante, de primeira e de frente para o gol, chutou para fazer o quarto e o 14º dele em copas do mundo.
A Argentina se despedia da Copa do Mundo de 2010 após ser uma das grandes favoritas. Messi não fez a Copa esperada, tendo sequer conseguido fazer um gol.
Quanto à Alemanha, cabe agora o posto de principal favorita, já que mantiveram-se na competição duas seleções sem título nenhum e o Uruguai, que é bicampeão, mas seu último título ocorreu 60 anos atrás.

Destaque:

Bastian Schweinsteiger

O cérebro da equipe alemã organizou todas (rigorosamente todas) as jogadas de ataque da Alemanha tendo ainda dado 2 assistências.

Escalações:
Argentina: Sergio Romero, Nicolás Otamendi, Martín Demichelis, Nicolás Burdisso e Gabriel Heinze; Javier Mascherano, Maxi Rodríguez, Ángel di María (Aguero) e Lionel Messi; Carlos Tévez e Gonzalo Higuaín
Técnico: Diego Maradona.
Alemanha: Manuel Neuer, Philipp Lahm, Arne Friedrich, Per Mertesacker e Jerome Boateng (Boateng); Sami Khedira (Kroos), Bastian Schweinsteiger, Thomas Müller (Trochowski) e Mesut Ozil; Lukas Podolski e Miroslav Klose
Técnico: Joachim Löw.
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Son tantas emociones!


Por Pedro Daniel M. Campos

No jogo mais emocionante da Copa, até agora, Uruguai se classifica e vai às semi-finais

Após termos amargurado a eliminação brasileira e termos desmotivado da copa, Uruguai contra Gana apareceu para lembrar porque todos os países se preparam durante 4 anos pra essa pequena competição que dura apenas um mês. No jogo disparadamente mais empolgante até aqui, Uruguai e Gana mostraram o futebol e a garra que muitas favoritas não tiveram.
Mostremos isso em lances de jogo, então. O Uruguai começou melhor e chegou com perigo. No primeiro lance de jogo Suarez chutou e Kingson teve que defender de dois toques. Em seguida, após escanteio, a bola resvalou no jogador de Gana e foi em direção ao próprio gol. Kingson mais uma vez teve que aliviar a bola. Foi aí que Gana começou a disputar ao jogo mas não mostrou algum lance mais perigoso que parecesse definir o jogo. Após saída de bola errada do time ganês, Cavani tabelou com Forlán, devolveu pro atacante que chutou de fora, fazendo a bola passar perto. Em outro lance, Suarez invadiu a área, chutou forte e o goleiro Kingson teve que espalmar a bola.
Gana chegou com real chance de gol. Prince Boateng cobrou escanteio e Vorsah pulou sozinho para cabecear perto da trave. Após escanteio, um jogador de gana caiu por cima do joelho de Lugano e, minutos depois, o capitão do Uruguai teve que ser substituído, dando lugar a Scotti e cedendo a braçadeira de capitão a Forlan.Em jogada de contra ataque ganês, que crescia cada vez mais no jogo, Boateng deu o passe para Gyan que invadiu a área e chutou rasteiro tirando um grito de gol da boca dos torcedores africanos. 
Decididamente os ganeses estavam melhores em campo. Após cruzamento Boateng tentou fazer de meia bicicleta e a bola passou perto. Essa supremacia se mostrou aos 47 quando Muntari chutou de fora, a bola ganhou efeito, matou e goleiro, e entrou no canto direito do gol de Muslera. 1 a 0 Gana e fim do primeiro tempo.

O Uruguai não desistiu e já no inicio do segundo tempo Fucile foi derrubado na direita e o a´rbitro marcou falta. Na cobrança Forlán bateu direto, a bola pegou um efeito, também tirou o goleiro do lance e o jogo ficava empatado. 1 a 1.
Foi aí que realmente o jogo ficou emocionante. Com a posso de bola 50% para cada lado, Gana e Uruguai fizeram uma partida disputadissima onde saíam lances perigosos a cada minuto. Gyan recebeu na área e chutou, na sequência o goleiro Muslera defendeu mas nao conseguiu segurar e a zaga foi obrigada a jgoar a bola pra fora. Após cruzamento de Forlán pela esquerda, Suarez tentou de primeira dar um toquinho para dentro do gol mas a bola bateu no lado de fora da rede. Na sequência, Forlán cobrou a falta de longe e a bola bateu na rede pelo lado de fora. 
A segunda substituição aconteceria no Uruguai e Cavani sairia de campo para dar entrada a "El Loco" Abreu; personagem que viria a se destacar na partida. O Uruguai então teve várias chances mas o nervosismo fez os atacantes preferirem resolver sozinhos e desperdiçarem algumas chances.

A prorrogação foi um teste de preparo físico. O Uruguai mostrava mais sinais de cansaço e errava muitos passes enquanto que a seleção africana teve as melhores chances com as investidas de Gyan e o oportunismo de Prince Boateng. Porem, o melhor e mais emocionante lance da partida veio aos 15m do segundo tempo da prorrogação. Appiah procura invadir a área pela direita e é derrubado por Fucile. Falta. Pantsil cobrou, um jogador de gana desviou, Muslera saiu mal e gol ficou aberto. na sequência Appiah tentou chutar para o gol mas Suarez (sim, o atacante Suarez) tirou com o pé e, no rebote, Sarpei mandou para o gol. Era gol feito; Gana seria a primeira seleção africana a se classificar para uma semi-final de copa do mundo. Seria, o mesmo Luiz Suarez que tirou a primeira chance de gol meteu a mão na bola, salvando na linha aquilo que poderia ser o gol decisivo.
Na sequência, obviamente, foi marcado o penalti a favor dos ganeses e o camisa 9 do Uruguai foi expulso. Tudo estava nos pés de Gyan. O artilheiro de Gana na competição tinha 3 gols dentre os quais foram 2 de penalti. 
Autorizada a cobrança, Gyan bateu e...carimbou o travessão! O jogo iria ser então decidido nos penaltis e não em um penalti só. Emoção até o final!

Resumindo as cobranças: Forlan fez o primeiro do Uruguai e Gyan, o artilheiro que havia perdido o penalti decisivo, empatou. Vitorino cobrou o segundo e ampliou para a Celeste; Appiah empatou. Scotti fez o terceiro e Mensah, o capitão de Gana, pega pouco espaço para bater e desperdiça.
O Uruguai então tinha a vantagem, cabia a Maxi Pereira ampliar a vantagem mas o lateral uruguaio desperdiçou a cobrança se inspirando no seu ídolo Roberto Baggio. 
Gana respiraria aliviada até alguns segundos quando o garoto Adiyiah bateu mal e desperdiçou a chance de empatar. Cabia então a Abreu o ultimo penalti. Se convertesse, o Uruguai iria a uma semi-final depois de 40 anos, quando foi eliminado pela seleção do tricampeonato brasileiro.
Vale a pena lembrar que Abreu ganhou o apelido de El Loco por algumas caracteristicas em campo, dentre as quais a mania de cobrar penaltis decisivos de cavadinha, colherzinha, ou com você quiser chamar. Adivinhe então, leitor, como Abreu bateu seu penalti? 
Uruguai 4 x 2 Gana e os Uruguaios enfrentarão a Holanda nas semi-finais.

Destaque:

 Luis Suarez







Que me desculpe o goleiro Muslera que defendeu 2 penalidades, que me desculpe Forlán que fez o gol de empate a participou de diversas jogadas, mas nada disso seria possível se Suarez não tivesse se sacrificado e dado esse bloqueio, digno de jogo de vôlei, para impedir o gol de Gana.


Escalações:

Uruguai: Muslera, Maxi Pereira, Lugano (Scotti), Victorino e Fucile; Fernández (Lodeiro), Pérez, Árevalo e  Cavani (Abreu); Forlán e Suárez
Técnico: Óscar Tabarez
Gana: Kingson, Pantsil, Addy, Mensah e Sarpei; Annan, Inkoom, Prince Boateng e Inkoom (Appiah); Muntari (Adiyiah) e Gyan
Técnico: Milovan Rajevac

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Hexa agora só em 2014...

Por Guilherme Marçal

Brasil cede virada para os holandeses e é eliminado pela segunda vez consecutiva nas quartas-de-final


Acabou o sonho. A derrota para a Laranja Mecânica mandou a seleção de Dunga e companhia de volta para casa. Volta com gosto amargo na boca, pois era sabido o potencial da equipe. Volta, também, esperamos nós torcedores, com a consciência de que um time vencedor necessita de craques. Volta, agora, à estaca zero. A Holanda, quase me esqueço, é só festa. Na semi-final, o time enfrentará o Uruguai, na tentativa de chegar à terceira final de sua história, mas, dessa vez, espera levar o caneco.

O jogo teve dois períodos bastante distintos. O primeiro, no qual o Brasil poderia ter liquidado a fatura, e o segundo, em que a Holanda virou o placar e soube administrar a vantagem. A partida começou com um Brasil bastante incisivo no ataque. Robinho abriria o marcador logo aos 7 minutos, não fosse o impedimento bem assinalado de Daniel Alves, que deixaria o atacante livre para marcar. Dois minutos mais tarde, a bola entrou, desta vez, para valer. Felipe Melo deu um passe sensacional para Robinho, que pegou de primeira, por baixo do goleiro Stekelenburg: 1 a 0. A Holanda tentava se reorganizar em campo, pois não encaixou sua marcação de início. Numa tentativa de reação, Kuyt deu chute perigoso, obrigando Julio César a fazer defesa no reflexo. Aos 24 minutos, Daniel Alves deu um baile na ala direita e cruzou para Juan, que mandou por cima da meta. Aos 30, a mais bela jogada da partida: Robinho driblou dois holandeses e tocou para Luis Fabiano. O camisa 9 rolou de calcanhar para Kaká, que veio de trás bater colocado no ângulo, obrigando Stekelenburg a fazer uma defesa espetacular. Cinco minutos mais tarde, Sneijder cobrou falta com força, mas Julio César mostrou segurança (ao menos até aquele momento). Na última jogada do primeiro tempo, Maicon chutou firme uma bola que muitos torcedores gritaram gol. Contudo, terminamos vencendo pelo placar mínimo e jogando um bom futebol.

A segunda etapa foi muito diferente, em todos os sentidos. A Holanda cresceu na partida e, aos 7 minutos, deixou tudo igual. Sneijder cruzou para a área e, numa falha conjunta de Felipe Melo com Julio César, a bola entrou, desviada pelo volante brasileiro: 1 a 1. O Brasil não se entregou de cara. Daniel Alves tentaria o segundo tento num chute cruzado, mas a bola passou longe. Aos 20, Kaká bateu colocado, sem muita direção. Dois minutos depois, a inesperada virada. Robben cobrou escanteio, Kuyt raspou de cabeça e deixou Sneijder livre para cabecear pro fundo das redes. O gol foi o maior baque sofrido pela seleção na Copa, afinal, poucas foram as vezes que o time de Dunga ficara atrás do placar. Nervosos e incrédulos, os brasileiros tiveram em Felipe Melo o maior agravante para a já periclitante situação. O camisa 5, que vinha perseguindo seu cartão vermelho arduamente durante todo o Mundial, conseguiu voltar para a casa com o seu na bagagem, após dar um maldoso pisão em Robben. Atacando desesperadamente, o Brasil chegou com perigo em três escanteios seguidos, mas a bola esbarrava na zaga ou no goleiro Stekelenburg. A essa altura, Dunga já estava realizando suas costumeiras bobagens, ao tirar Luis Fabiano de campo. Aos 38, num último lampejo de esperança, Kaká arrancou pela esquerda, mas chutou prensado. A partir daí, os europeus somente se defenderam até o apito final, que os garantiu a passagem para a fase semi-final.

Destaque:

Wesley Sneijder

O habilidoso meia comandou o meio-campo da Holanda, principalmente na segunda etapa. Participou do lance do primeiro gol e marcou, de cabeça, o tento que selou a vitória sobre os pentacampeões.

Opinião do torcedor:
A seleção brasileira está fora. Está fora, não por causa de Felipe Melo, que até deu de presente o primeiro gol para Robinho, ou nem mesmo por causa da superioridade holandesa. Não. Está fora por causa do Dunga. Tenho motivos para achar isso. Primeiramente, algumas ausências injustificáveis na convocação. Marcelo tinha vaga de titular absoluto nesse time e, no entanto nem foi convocado. Michel Bastos, que joga de ponta esquerda no Lyon, foi posto como lateral, ou seja, isso inclui consciência defensiva, no caso, inexistente. Isso explica suas atuações desastrosas na Copa. Gilberto e Kleberson foram outros dois que figuraram entre os 23 e eu não sei até agora o motivo. Chamaram Julio Baptista para meia de ligação, acabamos a Copa com Daniel Alves, lateral, em seu lugar. Então pra quê chamá-lo, Dunga? Chama o Ganso, que é craque, não se intimida e tem toda pinta de se tornar um futuro Kaká, ou até superá-lo. Entraria até na discussão pelo Ronaldinho, mas esse, diante de seus altos e baixos, não mereceu, realmente. Ainda assim, talvez o convocasse, pela sua experiência e pelo fato de que um craque aparece numa Copa. Mesmo se não aparecer, intimida o adversário. Olhar para trás e ver no banco da seleção brasileira Josué, Gilberto, Kleberson e Grafite deveria ser algo revoltante para um treinador. Sei que é muito fácil falar depois do estrago já feito, mas garanto que é um sentimento que muitos vão compartilhar. Espero que o próximo técnico aprenda com tais erros. Paciência. Que venha 2014.

Escalações:
Holanda: Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Ooijer e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong, Sneijder e Kuyt; Van Persie (Huntelaar) e Robben. Técnico: Bert van Marwijk.
Brasil: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos (Gilberto); Gilberto SIlva, Felipe Melo, Daniel Alves e Kaká; Robinho e Luis Fabiano (Nilmar). Técnico: Dunga.
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Post do Perdão(pelo atraso)

Por Lucas Naylor; Argumento de Pedro Daniel M. Campos





Ok, por mais que você tenha escolhido a sua favorita, leitor, a verdade é uma só: apesar de sermos de fato os "Protetores do Planeta" e apreciarmos as Belas Artes, sempre conseguimos conciliar esses interesses com o nosso estimado blog da copa. No entanto, quando a faculdade cobrou seu quinhão nem o super poder incrivelmente relevante do Coração foi páreo para ela. Portanto, a única opção coerente é a C!

Nesses últimos tempos fomos forçados a trabalhar duro pela nossa aprovação para o próximo semestre, de modo que o blog ficou um pouco de lado. Mas agora estamos de "férias" e voltamos com carga total para nossa sensacional cobertura, não de caramelo, mas da Copa do Mundo de Futebol!

Porque o que verdadeiramente importa para nós, leitor, é um bom sundae de caramelo.

Bom apetite!
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Brasil passa fácil

Por Guilherme Marçal

Seleção de Dunga goleia chilenos e pega Laranja Mecânica nas quartas


O Brasil se garantiu nas quartas-de-final ao derrotar o Chile, nessa noite, em Joanesburgo. O resultado eliminou a equipe de Marcelo Bielsa, que fazia ótima campanha, até esbarrar, pela sexta vez consecutiva, nos pentacampeões mundiais. Ao Brasil, resta agora o confronto diante dos holandeses para seguir na busca pela sexta estrela.

A partida, desde o início, foi de domínio total do Brasil. Aos 8 minutos, num lance que raramente veremos novamente em nossas vidas, Gilberto Silva arriscou um chutaço de fora da área e obrigou o goleiro Bravo a fazer linda defesa. Seis minutos mais tarde, Ramires testou o arqueiro chileno num chute potente, mas ele estava bem colocado. Aos 33, no entanto, Bravo se renderia. Maicon cobrou escanteio pela esquerda e Juan testou firme para abrir o placar. E não houve nem tempo para os chilenos sentirem o golpe, pois viria outro em seguida, numa bela trama do trio mais perigoso do Brasil. Robinho encontrou Kaká na intermediária, que deixou Luis Fabiano livre. O artilheiro driblou Bravo e marcou seu terceiro gol na Copa, ampliando o marcador. A vantagem foi administrada até o intervalo.

Na volta para a segunda etapa, o Chile colocou Valdivia em campo, mas nem assim houve mudança na atitude. Logo aos 13, Ramires arrancou pelo meio até chegar na entrada da área, onde a bola sobrou para Robinho pegar de primeira, colocado, no canto de Bravo: 3 a 0. Sete minutos mais tarde, Valdivia protagonizou um dos únicos lances agudos da seleção chilena, ao chutar perto do travessão de Julio César. Aos 28 minutos, Robinho quase marca o quarto, em chute cruzado, mas Bravo fez boa intervenção. No lance seguinte, Suazo exigiu bela defesa de Julio César, talvez a única difícil do goleiro brasileiro em toda a partida. O mesmo Suazo ainda mandaria um chute estranho que pegaria levemente no travessão, assustando os brasileiros, mas a pressão chilena era ineficiente e tardia. O Brasil controlou a partida e soube não se desgatar para o confronto seguinte. A lamentar mesmo, só o segundo cartão recebido por Ramires, que desfalca a seleção contra os holandeses, na sexta-feira. Fora isso, foi uma boa vitória.

Destaque:

Juan

O zagueiro mostrou a segurança de sempre, não cometeu faltas e ainda marcou um belo gol de cabeça. Compõe a melhor zaga do mundo com Lúcio, que também fez ótima partida.

Opinião do torcedor:
Enfim, uma atuação mais convincente da seleção canarinho. A zaga voltou a mostrar toda sua categoria e segurança; o meio-campo teve uma mobilidade boa, com a entrada de Ramires e a boa partida de Daniel Alves; o ataque foi rápido e eficiente. Em suma, a partir do momento que a atuação de Gilberto Silva me agradou, tenha certeza de que, no geral, foi uma boa apresentação.

Escalações:
Brasil: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto SIlva, Ramires, Daniel Alves e Kaká (Kleberson); Robinho (Gilberto) e Luis Fabiano (Nilmar).Técnico: Dunga.

Chile: Bravo, Isla (Millar), Contreras (Rodrigo Tello), Jara e Fuentes; Carmona, Vidal e Beausejour; Sánchez, Suazo e Mark González (Valdivia).Técnico: Marcelo Bielsa.
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