Hermanos nas quartas

Por Guilherme Marçal

Tevez comanda vitória argentina contra o México; Adversário será a Alemanha

Num bom jogo nessa noite em Joanesburgo, a Argentina conquistou sua classificação para as quartas-de-final, ao bater os mexicanos. O resultado eliminou o México da competição e manteve a escrita de que a seleção norte-americana nunca avança às semi-finais. Aos argentinos, sobrou a pedreira contra a Alemanha, revivendo o confronto da mesma fase da Copa passada. Naquela ocasião, os alemães levaram a melhor. Cabe aos hermanos não repetirem essa história.

Apesar do resultado, o jogo começou com domínio mexicano, e poderia ter sido outro, não fosse o gol em posição ilegal de Higuaín. De cara, Salcido arriscou uma bomba quase do meio-de-campo e surpreendeu ol goleiro Romero, pois a bola foi de encontro ao travessão. No lance seguinte, Guardado manda um chute de trivela e a bola raspa na trave direita. Messi fez boa jogada e tentou responder para os argentinos, mas bateu fraco. Hernández recebeu em boas condições mas pegou torto na bola. O México dominava, mas foi a Argentina que, injustamente, passou à frente do marcador. Messi fez bonita jogada e encontrou Tevez, que chocou com o goleiro Pérez. No rebote, Messi levantou para Tevez, que, sozinho, em impedimento clamoroso, cabeceou para as redes. Esse gol foi fundamental para o andamento da partida, pois desestabilizou os mexicanos. Aos 33, Osorio, numa demonstração de nervosismo com a situação, entregou a bola, na entrada de sua área, nos pés de Higuaín, que entrou com tudo, driblou Pérez e ampliou: 2 a 0. Salcido, sempre perigoso, acertou mais um belo chute no gol, exigindo boa defesa de Romero. Dí Maria perdeu boa oportunidade numa jogada pela esquerda, num momento em que o jogo era lá e cá. Ainda na primeira etapa, Higuaín furaria uma cabeçada de dentro da pequena área. Salcido e Rafa Márquez ainda acharam tempo para testar a segurança de Romero, mas sem sucesso. Fomos para o intervalo com um jogaço.

Na volta para o segundo tempo, a Argentina matou o jogo logo aos sete minutos. Carlitos Tevez fez bela jogada e, da intermediária, acertou um chutaço no ângulo de Pérez, fazendo o terceiro tento para os maiores rivais brasileiros. Sem outra alternativa, o México resolveu apostar suas fichas no ataque. Salcido, para variar, arriscou mais uma pancada de longe e exigiu dos reflexos de Romero. Hernández cabeceou cruzamento para a área a centímetros do travessão. Salcido fez bela jogada pela esquerda e achou Barrera livre. Ele mandou pro gol, mas Heinze apareceu em cima da linha para salvar. Aos 24, no entanto, não haveria o que salvar. Hernández recebeu passe em profundidade, girou rapidamente e soltou a canhota sem chances de defesa para o arqueiro argentino. Na jogada seguinte, Messi, que ainda tenta seu primeiro gol na Copa, fez fila na entrada da grande área e bateu firme, exigindo boa intervenção de Pérez. Ainda não foi dessa vez, Messi. Mas se a Argentina continuar vencendo, isso será certamente minimizado. Que venham as quartas. E, claro, meus cumprimentos aos mexicanos, que fizeram excelente partida hoje.

Destaque:

Carlitos Tevez

Roubou a cena de Messi, marcando 2 gols, um ilegal, outro maravilhoso. Fez ótima partida.

Escalações:

Argentina: Romero, Otamendi, Demichelis, Burdisso e Heinze; Mascherano, Maxi Rodríguez (Pastore) e Di Maria (Jonás Gutiérrez); Messi, Tevez (Verón) e Higuaín. Técnico: Diego Maradona.

México: Perez, Juarez, Rodríguez, Osório e Salcido; Rafa Márquez, Torrado, Guardado (Franco) e Giovani dos Santos; Bautista (Barrera) e Hernández. Técnico: Javier Aguirre.
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Comentários Aleatórios: Um Suplemento Semanal, Volume 2

Por Lucas Naylor




Uma tirinha semi-colorida pra vocês, sim, sim, sim, é, é, é! As cores se fizeram necessárias naquele quadrinho, que isso não se repita. ¬¬
O jogo da Inglaterra com a Alemanha foi difícil de se torcer, fiquei entre um sobrenome e outro e tal, foi floyd decidir...meu nome todo é Lucas Boetger(sobrenome alemão) Naylor(sobrenome inglês), prazer.

Bem, a história do Löw é verdade mesmo, quem estiver interessado em assistir a seu banquete de vitória, eu vou deixar o link:
http://www.youtube.com/watch?v=ehIc6sX01H4

Vou avisando, não é para os fracos de estômago, não é para os frágeis de espírito. O cara limpa o Soccer City pessoal dele na maior com um indicador tenaz e em seguida degusta seu achado com apetite de Biotônico Fontoura...
Sem dúvida não é para os fracos.

Abrass!
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Ballack pra quê?

Por Pedro Daniel M. Campos

Alemanha goleia Inglaterra, volta ao futebol bonito da primeira partida e se classifica para as quartas de final


A seleção Alemã voltou a jogar da mesma forma que jogou contra a Austrália no primeiro jogo e goleou a Inglaterra por 4 a 1. Com dia inspirado de principalmente Ozil, Muller e Podolsky, a seleção alemã não teve dificuldade diante do clássico que, inclusive, já marcou uma final de copa do mundo.
A primeira chance foi da Alemanha. Aos 4 minutos, Schweinsteiger lançou Ozil dentro da área que chutou cruzado e James teve que defender com os pés. aos 19 veio o primeiro gol. Após tiro de meta longo cobrado por Neuer, a bola cai na frente da grande área inglesa, onde Klose se antecipa ao zagueiro Upson e rasteira a bola para dentro do gol. O décimo segundo gol do artilheiro em copas, igualando a marca de Pelé.
Aos 24 Barry recebeu e chutou de fora da área. Neuer defendeu facilmente de primeira. Alguns minutos depois, Khedira avança, lança para ozil que deixa Klose de frente para o goleiro mas James defende. No lance seguinte, após cruzamento do capitão Gerrard, Defoe, de cabeça, acerta a trave alemã. Aos 31, em contra ataque, Klose lançou Muller na area, o atacante tocou para Podolsky, sozinho na esquerda, bater por baixo das pernas de James pra fazer o segundo da Alemanha. Os alemães sobravam no jogo; 2 a 0.
A reação da Inglaterra veio logo a seguir. Aos 36 minutos, Gerrard cruzou para dentro da área e Upson, pulando mais que os outros, apenas direcionou a bola para dentro do gol com a cabeça. Na sequência Defoe recebeu, tocou apra lampard que chutou colocado. A bola entrou cerca de 40 cm e voltou a bater no travessão. Enquanto todos comemoravam o gol claro, o juiz Jorge Larrionda invalidou o gol, para desespero dos ingleses. Na sequência Podolsky chutou uma bola muito perto da trave de James, mas o foco ainda era o gol claro invalidado.

Se o gol podia fazer toda a diferença, com a anulação dele a Alemanha tomou ainda mais conta da partida. Aos 6 minutos a Inglaterra esboçou uma reação com uma bola batida no travessão por Lampard e com várias chances pegas por Neuer, mas foi só isso. Aos 21 minutos a Alemanha desmotivou de vez os ingleses. Muller tocou ara Schweinsteiger em contra ataque, ambos correram até a pequena área, onde o meia lançou o atacante que chutou para fazer o terceiro da Alemanha.
Em mais um contra ataque, aos 24m, Ozil correu toda a lateral pelo canto esquerdo, passou por Milner, invadiu a área e, com chances de chutar, tocou para Muller fazer o segundo dele; o quarto da Alemanha. Estava consagrada a goleada.
A Inglaterra ainda tentou com Gerrard mas Neuer espalmou para fora. Fim de jogo. Os ingleses reclamam muito daquele gol invalidado que poderia ter mudado a partida, mas é tarde.

Destaque:
 
Thomas Muller










Apesar de muitos jogadores alemães poderem receber o status de destaque do jogo, como Ozil e Schweinsteiger, Muller recebe pelos dois gols marcados e pela assistência dada a Podolsky no segundo gol. O atacante está provando que pode ser o melhor jogador jovem da copa, ao continuar assim. Talvez seu maior rival seja Ozil, seu companheiro de equipe.

Escalações:

Alemanha: Neuer; Lahm, Mertesacker, Friederich e Boateng; Khedira, Schweinsteiger, Özil (Kiessling), Thomas Müller (Trochowsky) e Podolski; Klose (Gomez).
Técnico: Joachim Low
Inglaterra: James; Glen Johnson (Wright-Phillips), Terry, Upson e Ashley Cole; Gerrard, Lampard, Milner (Joe Cole) e Barry; Defoe (Heskey) e Rooney. 
Técnico: Fabio Capello

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África respira com Gana

Por Guilherme Marçal

Gana vence Estados Unidos e se garante nas oitavas contra Uruguai

O segundo jogo das oitavas-de-final mostrou aquilo que se vê de melhor nos times africanos: raça, persistência e força. Esses ingredientes levaram a seleção de Gana às quartas-de-final da Copa, repetindo o feito dos senegaleses, em 2002. O adversário agora é a Celeste Uruguaia, que hoje derrotou a Coreia do Sul, por 2 a 1. Os Estados Unidos voltam para casa com uma campanha bem razoável na bagagem.

Desde o início, a partida foi eletrizante. Kevin-Prince Boateng, logo aos 5 minutos, colocou os africanos na frente. O meia arrancou com a bola até a entrada da área, cortou para a perna esquerda e bateu firme, entre o goleiro Howard e a trave. Aos 17, Gyan bateu falta com força, exigindo bela defesa do goleiro norte-americano. Aos 34, os Estados Unidos responderam com Findley, que perdeu diante do goleiro Kingson, que fechou bem o ângulo. Na sequência do lance, Dempsey obrigou Kingson a demonstrar sua segurança novamente. Asamoah perdeu oportunidade num ataque rápido de Gana, ao chutar no pés de Howard. Assim terminava o primeiro tempo.

A segunda etapa foi de domínio dos norte-americanos. Feilhaber recebeu belo passe de Altidore e finalizou nas mãos de Kingson, de dentro da pequena área. Aos 15 minutos, Dempsey fez lindo drible, invadiu a área e levou um carrinho de Jonathan: pênalti. O craque e capitão dos Estados Unidos bateu, a bola rossou a trave e foi parar no fundo das redes. O empate motivou os americanos a procurar a virada ainda no tempo normal. Altidore deu boa arrancada mas parou na excelente saída de Kingson. Aos 30, o ótimo meia Bradley perdeu boa chance em chute da ponta esquerda da área ganesa. Quatro minutos depois, Altidore usou seu porte físico para passar a frente da zaga de Gana e mandar para a fora, na melhor oportunidade de virar a partida. Esse desperdício, mais tarde, custaria caro para os EUA. Os 90 minutos acabaram e a partida foi para o tempo complementar.

Na prorrogação, prevaleceu o time de maior vigor físico, quesito no qual os africanos são imbatíveis. Por esse motivo, logo aos 2 minutos, Gyan recebeu lançamento de Ayew, se livrou de Bocanegra e soltou o pé esquerdo para marcar um golaço, definindo o jogo para Gana. Aos 5 minutos, Feilhaber tentaria novamente o empate, mas foi travado na hora do chute. O restante do tempo mostrou duas equipes cansadas e não houve bons lances. Os africanos limitaram-se a se defender e conseguiram segurar os americanos. Que venha, agora, o Uruguai.

Destaque:

Gyan

Pela terceira vez foi escolhido pela equipe do Southfrica o melhor da partida. Foi discreto durante a partida, mas na hora que a Gana precisou, estava no lugar certo para marcar o gol da classificação

Escalações:

Estados Unidos: Howard, Cherundolo, DeMerit, Bocanegra e Bornstein; Michael Bradley, Clark (Edu), Dempsey e Donovan; Altidore (Gomez) e Findley (Feilhaber). Técnico: Bob Bradley.
Gana: Kingson, Inkoom (Muntari), Pantsil, John Mensah, Jonathan Mensah e Sarpei (Addy); Annan e Kevin-Prince Boateng (Appiah); Kwadwo Asamoah, Ayew e Asamoah Gyan. Técnico: Milovan Rajevac.
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Desde 1970...


Por Pedro Daniel M. Campos

Com dificuldades, Uruguai passa pela Coreia do Sul e vai às quartas de final

Começando as oitavas de final, o Uruguai venceu a Coreia do sul e se classificou para as quartas, feito não realizado há 40 anos.
Se a vitória foi uruguaia, foi a Coreia que começou assustando. Já aos 9 minutos do primeiro tempo Park Chu-Yong cobrou falta e esta bateu na trave esquerda do gol de Muslera. Aos 7 então, o gol do Uruguai. Forlán, que vinha jogando mais como armador, foi até a linha de fundo, cruzou dentro da área, o goleiro Sung-Ryong deixou passar, toda a zaga coreana ficou só olhando e Suarez ficou sozinho na direita tendo so que completar para o gol. 1 a 0.
Apesar do gol, como já nos acostumamos a ver, a seleção sul coreana nã apagou e continuo correndo atrás. Park Chu-Yong se livrou de dois marcadores e chutou cruzado aos 33 minutos. A bola passou perto do gol de Muslera.
O Uruguai ainda teve várias chances com Suarez, principalmente, mas foi aos 44 minutos que o lance mais polémico da partida viria a acontecer. Dentro da área, Maxi Pereira tentou chapelar o Sung-yueng e o meia botou a mão na bola. O juiz não deu nada.

O Segundo tempo começou com uma chance perdida por Park Chu-Yong. O principal jogador da Coreia na partida recebeu a bola sem marcação dentro da grande área após falta e chutou por cima do gol. aos 14, Cha cruzou e o atacante coreano cabeceou para as mãos de Muslera.
Aos 22, após mais uma cobrança da falta, a bola escora no alto para Sung-Yeong, o goleiro uruguaio sai mal e o meia completa para o gol. tudo igual na primeira partida das oitavas de final. Aos 24 minutos Forlan cobrou falta nas mãos do goleiro e na sequência, no contra ataque, Park lançou Ji-Yeong que, sozinho, chutou fraco pra defesa de Muslera.
Aos 27 Suarez recebeu na linha de fundo, Forlán pediu cruzamento na frente do gol, mas o atacante uruguaio preferiu chutar para fora. Essa foi a primeira de uma sequência grande de tentativas do Uruguai de definir a vantagem no placar. aos 35 minutos, após cruzamento batido por Forlán, Lodeiro tocou pra Suarez que se livrou do marcador e chutou colocado e a bola bate na trave antes de balançar as redes. 2 a 1 para a celeste
Aos 41 muitos quase que a Coreia do Sul empata. Park recebeu dentro da área e chutou. O goleiro muslera defendeu mas deixou a bola escapar em direção do gol. Lugano então correu e a tirou da zona de perigo. Fim de jogo e Uruguai nas quartas de final.

Destaque:
Luiz Suarez





O atacante fez os dois gols da partida. Feito que classificou o Uruguai para as quartas de final depois de 40 anos. Porem, apesar dos dois gols, Suarez se mostrou muito individualista e foi um dos principais destaques do Uruguai em não ampliar mais o placar.

Escalações:

Uruguai: Muslera; Maxí Pereira, Lugano, Godin (Victorino) e Fucile; Arévalo, Pérez e Álvaro Pereira (Lodeiro); Forlán, Suárez e Cavani
Técnico: Oscar Tabárez
Coreia do Sul: Sung-Ryong, Du-Ri, Yong-Hyung, Jung-Soo e Young-Pyo; Chung-Yong, Sung-Yueng, Jung-Woo, Jae-Sung (Dong-Gook) e Ji-Sung; Chu-Young
Técnico: Huh Jung Moo


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Empate tira suíços

Por Guilherme Marçal

Europeus não conseguem marcar gols diante dos fracos hondurenhos e voltam para casa

A Suíça está fora da Copa. O resultado de hoje diante da seleção hondurenha não foi suficiente para a classificação às oitavas-de-final. Apesar da surpreendente vitória na estreia contra a Espanha, o time fechou sua participação com 4 pontos, na terceira posição do Grupo H. Já Honduras, em sua primeira participação em Mundiais, ao menos conseguiu um pontinho. Agora, para ambas, é hora de tomar o rumo de casa.

O nível técnico do jogo foi longe de ser bom desde o início. A primeira chance só aconteceu aos 10 minutos, em um chute de do volante suíço Inler, que nem passou tão perto. Seis minutos depois, Barnetta, o cérebro do time, fez belo cruzamento na cabeça de Derdiyok, que mandou à direita da baliza defendida pro Valladares. A Suíça, por ser um time que prima pelo bom posicionamento defensivo e empenho na marcação, acabava deixando de lado o ataque e, por conseguinte, o gol, exatamente o primordial para avançar na Copa. Somente aos 44 os europeus chegaram com perigo em cabeçada de Nkufo da pequena área, mas sem sucesso. O horroroso futebol apresentado tornava necessário o intervalo.

A segunda etapa não poderia ser pior. Com o fraco ímpeto ofensivo do time dos Alpes, Honduras começou a se arriscar no ataque. Aos 7, Alvarez encontrou Suazo livre na pequena área. O atacante da Genoa acabou se desequilibrando e perdendo o gol frente a frente com Benaglio. Aos 14, num contra-ataque, os suíços tiveram boa oportunidade com Barnetta, que finalizou fraco, nas mãos de Valladares. Três minutos depois, Derdiyok perdeu boa chance, ao chutar forte da entrada da área nas mãos do goleiro. Aos 25, a melhor jogada da partida. O hondurenho Suazo puxou o contra-ataque e encontrou Alvarez, que, livre, chutou colocado para defesa espetacular de Benaglio. Na jogada seguinte, Frei perdeu boa chance em cruzamento de Yakin para a área. Lichtsteiner arriscou de longe uma bomba que passou perto. A Suíça finalmente se dedicava mais ao ataque, mas já era tarde demais. Para piorar, aos 46, Welcome entrou muito bem-vindo na área europeia e por pouco não abre o placar para a seleção da América Central. 0 a 0, placar final. 

Destaque:

Barnetta

O habilidoso meia do Bayer Leverkusen criou as poucas e boas oportunidades da seleção suíça. 

Escalações:

Suíça: Benaglio, Lichtsteiner, Von Bergen, Grichting e Ziegler; Inler, Huggel (Shaqiri), Gelson Fernandes (Yakin) e Barnetta; Nkufo (Frei) e Derdiyok. Técnico: Ottmar Hitzfeld.
Honduras: Valladares, Sabillón, Chávez, Bernárdez e Figueroa; Wilson Palácios, Thomas, Ramón Núñez (Walter Martinez) e Edgar Alvarez; Jerry Palácios (Welcome) e David Suazo (Turcios). Técnico: Reinaldo Rueda.
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Chega de zebra!


Por Pedro Daniel M. Campos

Espanha vence o Chile, ambos se classificam e vão pegar Portugal e Brasil, respectivamente


 
 Pelo grupo H, a Espanha precisava de uma vitória para não ser a terceira favorita a cair na primeira fase. O Chile, porem, queria ao menos um empate para não enfrentar o Brasil nas oitavas. 
Foi assim que o jogo começou, então. Corrido e com os dois times buscando a vitória. A primeira chance foi do Chile, aos 9 minutos, quando Valdivia encontrou Beausejour que invadiu a pequena área e chutou para Gonzalez, sozinho, chutar mal por cima do gol. Sanchez tentou encobrir o goleiro espanhol mas Casillas espalmou para fora de campo. 
Aos 24 minutos, o primeiro gol. Valdivia perde a bola e em jogada de contra ataque Pique lança torres. O goleiro bravo sai da área para tirar de carrinho e, na sobra, Villa chuta de longe para abrir o placar. 1 a 0 Espanha.
A Espanha então se soltou muito mais para o jogo e aos 33 Pique cabeceou uma bola perigosa em escanteio. Aos 34, na sequência, Beausejour invadiu a grande área da Casillas e encobriu o goleiro. A bola passou perto de entrar. Aos 36 a Espanha viria a ampliar. Em mais um contra ataque, Iniesta tocou para Villa na esquerda que correu para a linha de fundo, lá o atacante devolveu para Iniesta que chutou colocado no canto direito pra ampliar. 2 a 0. O placar entre Suiça e Honduras continuava 0 a 0 portanto os dois times estavam se classificando com essa vitória. Fim de primeiro tempo.

O jogo esfriou no segundo tempo por conta da partida em simultâneo estar empatada. 
Aos 2 minutos, a´pós espaço da defesa espanhola, Millar recebe de Sanchez e chuta colocado. Um golaço e o Chile diminui. A partir daí, então, e com uma vantagem em saldo superior a da Suiça, terceira colocada, o Chile partiu para uma relação amistosa com a seleção espanhola e as duas classificadas fizeram um jogo de compadres.
2 a 1 e apenas isso.

Destaque:

David Villa 
O atacante fez 1 gol e 1 assistência no jogo.

Escalações:

Chile: Claudio Bravo; Gonzalo Jara, Gary Medel, Waldo Ponce e Mauricio Isla; Marco Estrada, Arturo Vidal, Mark González (Millar) e Jorge Valdivia (Paredes); Alexis Sánchez e Jean Beausejour
Técnico: Marcelo Bielsa
Espanha: Iker Casillas, Sergio Ramos, Carles Puyol, Gerard Piqué e Joan Capdevila; Sergio Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta; David Villa e Fernando Torres (Fabregas)
Técnico: Vicente del Bosque
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A volta pra casa era iminente


Por Pedro Daniel M. Campos

Coreia do Norte perde para Costa do Marfim no primeiro jogo sem cartões amarelos


Pelo grupo G, enquanto que os favoritos Brasil e Portugal se enfrentavam, Costa do Marfim e Coreia do Norte faziam o ultimo jogo do grupo. A Coreia já estava eliminada, com 0 pontos em dois jogos, enquanto que os camaroneses precisavam de torcer para uma derrota dos portugueses para o Brasil e para conseguirem golear a Coreia de maneira que a vantagem portuguesa de 9 gols em saldo acabasse.
Como fio um jogo que foi disputado apenas metade dos jogadores em campo, será tratado como tal.
Já com 1 minuto do jogo, Keita invadiu a área e tocou na saída do goleiro coreano que conseguiu defender com os pés. Aos 14 minutos, Boka cruzou e Touré chutou colocado para abrir o placar. aos 21 então Drogba chutou, a bola bateu no travessão e, no rebote, Romaric completou de cabeça; 2 a 0.
A primeira chance coreana so veio aos 24 minutos.Em cobrança de falta, Yong-Jo meteu a bola perto do travessão do goleiro marfinense. 


No segundo tempo, Tae-se teve a chance de fazer o seu primeiro gol na copa do mundo, mas o goleiro Barry salvou com o pé após chute rasteiro. 
De mais importante viria só o ultimo gol da Costa do Marfim: Boka cruzou e Kalou, em velocidade, completou para as redes. 3 a 0 e ambos estão eliminados.


Destaque:



O clima amistoso:





Depois de passar dois jogos provocando entradas violentas nos outros dois integrantes do grupo, a Costa do Marfim venceu a partida sem levar ou provocar um cartão em alguém.


Escalações:

Coreia do Norte - Ri Myong Guk; Cha Jong Hyok, Pak Chol Jin, Ri Jun Il, Ji Yun Nam e Ri Kwang Chon; Mun In Guk (Kum Chol), An Yong Hak, Pak Nam Chol e Hong Yong Jo; Jong Tae Se
Técnico - Kim Jong-Hun
 

Costa do Marfim - Barry; Eboué, Kolo Touré, Zokora e Boka; Romaric (Doumbia), Yaya Touré e Tioté; Gervinho, Drogba e Keita (Kalou)
Técnico - Sven-Göran Eriksson
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Classificação Paraguaia

Por Pedro Daniel M. Campos

Paraguai se classifica mas só empata com a Nova Zelândia


 Pelo grupo F, o Paraguai, líder do grupo, não ficou em nada além de um empate com a Nova Zelândia, eliminada com 3 empates; feito histórico para a história da seleção.
O Paraguai começou bem na partida, atacando desde o início do jogo. Por sua vez, a Nova Zelândia jogava como nos últimos jogos; atrás buscando a saída pelo contra ataque na velocidade. Aos 4 minutos a primeira chance do time da Oceania. Smeltz recebeu pela esquerda, dominou e chutou por cima do gol de Villar.
aos 12, mais uma chance neozelandesa para surpresa dos paraguaios. Lockhead cruza pra dentro da área, a bola passa com perigo procurando fallon na frente do gol mas Villar segura. 
O Paraguai só viria a assustar aos 29 minutos. Após troca de passas, Caniza recebe e chuta de fora. A bola passa perto do travessão do goleiro Paston.
Não houve muita emoção no primeiro tempo e a esperança ficou para o segundo tempo mesmo.

Se era esperado o segundo tempo ser melhor,. ficamos apenas na esperança. O Paraguai voltou melhor e teve duas chances de gol. Uma com Caceres, após bola solta dentro da grande área, e outra com Benitez que chutou, Paston espalmou e na sobra Barrios tentou completar mas o arbitro marcou falta de ataque do Paraguai.
Sem muita mais emoção; uma classificação paraguaia para os lideres do grupo. 
Com 5 pontos o Paraguai passou e enfrentará o Japão, enquanto que, com 4 pontos a Eslováquia vai enfrentar a Holanda nas oitavas de final.

Destaque:

Nelson Valdez
O atacante perdeu imensas chances, errou vários passes e foi uma das piores atuações em campo neste jogo emocionante (é piada).

Escalações:

Paraguai: Villar; Bonet, Caniza, Paulo Da Silva e Morel Rodríguez; Riveros, Víctor Cáceres e Vera; Valdez (Benítez), Santa Cruz e Cardozo (Lucas Barrios)
Técnico: Gerardo Martino
Nova Zelandia: Paston; Reid, Nelsen e Vicelich e Smith; Bertos, Fallon (Wood), Elliot, Lochhead e Killen (Brockie); Smeltz
Técnico: Ricki Herbert

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A seleção principal; o duelo figurante


Por Pedro Daniel M. Campos

Já classificada, Holanda vence Camarões, já eliminada


Pelo grupo E, depois das vitórias frente a Dinamarca e Japão, a Holanda buscava terminar a primeira fase como uma das seleções que conseguiu 100% de aproveitamento. Como mostra o placar acima, conseguiram, mas o jogo não foi fácil.
Com Robben disponível no banco de reservas, a seleção holandesa começou melhor e aos 19 minutos Van Persie domina, se livra da marcação e bate forte para defesa do goleiro Souleymanou. A Holanda continuou pressionando mas nada do gol sair. aos 32 minutos, Kuyt recebeu do zagueiro Boulahrouz e, sozinho, chutou, fazendo a bola passar muito perto da trave camaronesa. 
O gol só veio a siar 4 minutos depois, após tabelinha com Van der Vaart e corta luz de Kyut, Van Persie bate na saída do goleiro camaronense para fazer o 1 a 0.

No segundo tempo a equipe de camaroes passou a chegar com perigo, principalmente através do atacante, campeão europeu, Eto'o.
Aos 20 minutos então, após tentativa de Van Der Vaart se proteger, meteu a mão na bola, penalty marcado. O próprio capitão da seleção, Eto'o, bate no canto direito e abre o placar. Robben então foi para o aquecimento e voltaria a campo depois de 4 partidas fora por lesão. Quem também entrou em campo foi o veterano camaronês Song, mas pouco fez na partida.
Aos 28 minutos Robben então entrou na partida no lugar de Van der Vaart e começou a participar da partida. Aos 38 minutos, após corte e chute de fora da área que bateria no travessão camaronês, Huntelaar faria o segundo dos holandeses, na sobra. 2 a 1.
O jogo então, que já tinha cara de amistoso, foi terminando sem muita mais emoção.

Destaque:

 Arjen Robben 
O atacante entrou no segundo tempo, jogou bem e ainda participou de maneira crucial no segundo gol da Holanda.

Escalações:

Camarões: Souleymanou; Geremi, Nkoulou (Robert Song), Mbia e Assou-Ekotto; Nguemo, Alexandre Song, Makoun e Bong (Aboubakar); Choupo-Moting (Idrissou) e Eto’o
Técnico: Paul Le Guen
Holanda: Stekelenburg; Boulahrouz, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong, Sneijder e Van der Vaart (Robben); Kuyt (Elia) e Van Persie (Huntelaar)
Técnico: Bert Van Marwijk
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Empate deu nota ao jogo


Por Guilherme Marçal

Em jogo sonolento e sem criatividade, Brasil garante primeira posição para enfrentar o Chile, enquanto portugueses pegarão Espanha nas oitavas


O Brasil sem Kaká e Robinho. Portugal com uma retranca forte. O resultado realmente não poderia ter sido outro. O jogo foi fraquíssimo, nenhuma das duas equipes parecia estar se classificando às oitavas-de-final. Contudo, como isso foi exatamente o que ocorreu, temos de entender e esperar melhores desempenhos nas fases seguintes. O Brasil pegará o 2º colocado do Grupo H, o Chile. Já Portugal terá pelo caminho simplesmente a temida Espanha. Páreo duro para os dois. Mas falemos então dessa partida, ainda que o duelo mais emocionante tenha sido entre Pepe e Felipe Melo.

O Brasil até tinha uma troca de passes razoável no início do jogo e teve chances de gol nos chutes de Daniel Alves, ainda assim, sem perigo à meta de Eduardo. Tiago tentou responder para os portugueses, mas chutou torto após levantamento de Fabio Coentrão. Aos 29, a melhor chance da primeira etapa: Luis Fabiano fez belo passe para Nilmar, que, de dentro da pequena área, mandou sem ângulo na trave, com desvio de Eduardo. Após alguns chutes de longe, o Brasil chegou de novo com perigo com Maicon, que cruzou para Luis Fabiano cabecear tirando tinta da baliza direita. A essa altura, Felipe Melo e Pepe já haviam se estranhado algumas vezes. A batalha entre os dois era incessante. Um intercalava pontapés no outro, até que os dois recebessem amarelos. Para nossa sorte, Dunga sacou Felipe Melo antes do pior (ou seria melhor? Afinal, Ramires seria titular no jogo seguinte, se houvesse uma expulsão). Sem mais emoções, veio o intervalo.

Cristiano Ronaldo, assim como no primeiro tempo, tentava puxar contra-ataques, sempre levando perigo. Por duas vezes chegou em velocidade na área brasileira, mas encontrou pela frente Lucio, o melhor zagueiro do mundo. O segundo tempo não tinha nada de criativo e muitos bocejos eram vistos pela arquibancada. Até que numa das arrancadas de Cristiano, Lucio fez o corte, mas serviu Raul Meireles que conseguiu perder frente a frente com Julio César, na melhor oportunidade portuguesa. O jogo se arrastava sem boas chances e o maior destaque brasileiro era Lucio. Com Julio Baptista sumido e a lerdeza de Gilberto Silva, o zagueirão se aventurava no ataque, fazendo suas costumeiras filas e criando boas chances. Até na área aparecia para cabecear. Quando, enfim, Dunga fez algo que prestasse, colocando Ramires, o Brasil chegou na área de Portugal e quase marcou, não fosse bela defesa de Eduardo, em chute prensado do meia, que inclusive joga no futebol português. Além disso, nada mais empolgou.

Destaque:

Lucio

O capitão brasileiro fez uma partida perfeita. Anulou Cristiano Ronaldo e ainda se apresentou no meio-de-campo e ataque para ajudar na criação inexistente do Brasil. Disparado o melhor defensor do mundo. 

Opinião do torcedor brasileiro (Guilherme Marçal):
Sinceramente, a partida me decepcionou muito, em quase todos os aspectos. Primeiramente, a falta de criação de jogadas brasileira foi impressionante. Julio Baptista não foi visto em campo, Daniel Alves ainda não jogou o que se espera dele. Quanto a Felipe Melo, eu nem comento seu destempero e falta de responsabilidade nas suas imprudentes entradas com o pé excessivamente levantado. É evidente a dependência dos craques Robinho e Kaká, não há ninguém, no banco para substituí-los. E só não há ninguém porque nosso gentil e coerente Dunga não admira o bom futebol. Ganso, Ronaldinho, Neymar, qualquer um entraria para mudar a cara da partida. Mas não vou discutir isso, afinal, não duvido nada que o próprio Dunga vá ler isso e comece a me por em cheque numa coletiva de imprensa. Nunca vi procurar tanta sarna para se coçar! Jogo medíocre, destaque mesmo só para Lucio, esse sim fez um partidaço, assim como o gajo Ronaldo, que sozinho tentou levar os portugueses à frente.

Opinião do torcedor português (Pedro Daniel M. Campos):
Apesar do me amigo Guilherme ter uma opinião diferente, eu não acho que foi decepcionante. Esperava um jogo exatamente assim; muito fechado, com falta da espaço para trabalhar a bola. Mais uma vez destaco a atuação brilhante de Fabio Coentrão vem mostrando nessa copa que tem um futuro enorme pela frente, atuando de maneira excepcional tanto na defesa como avançando pela linha de fundo. O Jogo serviu constatar também aquilo que eu queria saber desde o ultimo jogo, e está confirmado: Quando o Cristiano Ronaldo avança, sobra alguém na marcação de Raul Meireles que se movimenta bem.
Pepe entrou depois de algum tempo de lesão e mostrou que precisa de se acalmar para conseguir uma vaga de titular nessa seleção. Alias, isso é algo que tiro de análise da primeira fase. Portugal não tem um time titular; tem um elenco. O técnico Carlos Queirós adaptou o jogo conforme os adversários. Versatilidade; se dá certo ou não, eu não sei
, mas eu gosto de ver.
Que venha a Espanha, como eu esperava, previa e, sinceramente, e torcia.

Escalações:

Portugal: Eduardo, Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Fábio Coentrão; Pepe (Pedro Mendes), Tiago, Danny, Raul Meireles (Veloso), Duda (Simão); Cristiano Ronaldo.Técnico: Carlos Queiroz.

Brasil: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto SIlva, Felipe Melo (Josué), Daniel Alves e Julio Baptista (Ramires); Nilmar e Luis Fabiano (Grafite). Técnico: Dunga.
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Azzurra volta para casa

Por Guilherme Marçal

Após derrota para a Eslováquia, Itália se despede do Mundial na última colocação da chave


A Itália está fora. Após mais uma atuação ruim, os atuais campeões do mundo deram adeus à competição. Como se não bastasse, ainda seguraram a lanterna do Grupo F, atrás até mesmo da Nova Zelândia, com 2 pontos. Com todo respeito, quem consegue ficar atrás dos neozelandeses com toda a história que possui, não merece coisa melhor. O resultado rendeu aos eslovacos a classificação para as oitavas-de-final em sua primeira participação em Copas. O adversário, no entanto, não será nada fácil: a invicta Holanda. Embalados pela boa vitória diante dos tetracampeões mundiais, os eslovacos prometem fazer jogo duro com a Laranja. Veremos.

A primeira etapa mostrou uma Eslováquia muito bem postada em campo, contrastando com os italianos, nervosos e com péssimo toque de bola. Hamsik perdeu ótima chance, aos 5 minutos, chutando para fora na cara do gol. Sem muitas oportunidades, os eslovacos jogaram no erro dos italianos. E foi exatamente assim que eles abriram o placar. De Rossi errou passe na saída de bola, Kucka se aproveitou da falha e deixou Vittek sozinho para mandar no canto direito do fraco goleiro Marchetti. Aos 34, Strba arriscou uma bomba de longe que raspou a trave italiana. Aos 47, Kucka recebeu de Vittek e emendou de primeira um lindo chute que passou muito perto. Dominando o jogo, a Eslováquia desceu para o intervalo. Só ela, pois a Itália parecia ainda estar fazendo o reconhecimento do gramado.

A entrada de Quagliarella mudou a partida a favor da Itália. Desde o início, era perceptível que os italianos tinham mudado a postura. Após perder várias chances claras, a Itália protagonizou um lance polêmico: Quagliarella chutou para o gol e Skrtel tirou em cima da linha...ou seria já dentro do gol? Nem 32 câmeras conseguiram definir. O que importa é a decisão do juiz pela não marcação do gol. Mesmo melhor, a Itália deixou a Eslováquia chegar por duas vezes: na primeira, Stoch chutou com perigo; na sequência, a fatalidade. Hamsik pegou rebote de seu próprio cruzamento e encontrou o artilheiro Vittek, que se antecipou a Chiellini e ampliou o marcador. Aos 35, a reação da Azzurra. Quagliarella fez excelente tabela com Iaquinta, chutou e, no rebote, Di Natale mandou pra redes: 2 a 1. Quatro minutos depois, mais polêmica: Quagliarella, sempre ele, faria o gol de empate, não fosse a marcação correta do impedimento. O drama italiano piorou aos 43, quando, após cobrança de lateral, Kopunek deixou a zaga para trás e chutou por cima de Marchetti: 3 a 1 Eslováquia. Ainda daria tempo para Quagliarella mandar por cobertura para fazer um belo gol e dar algum motivo para os italianos se orgulharem na Copa: possuir um dos mais lindos tentos, até agora. Após o gol, o apito final. Os italianos voltam para casa e aliviam a nação brasileira, pois não mais ameaçam empatar em número de títulos. Aos eslovacos, meus sinceros parabéns, mas do jeito que a Itália estava, até um agregado do Sportv era capaz de ganhar. Dito isso, que venham as oitavas...para a Eslováquia.

Destaque:

Quagliarella

Disparado o melhor em campo. Entrou no segundo tempo, participou de todos os lances de perigo da Itália e é o único que merece algum cumprimento quando voltar para seu país

Escalações:

Eslováquia: Mucha, Pekarik, Srktel, Durica e Zabavnik; Strba (Kopunek),  Kucka, Stoch e Hamsik; Jendrisek (Petras) e Vittek (Sestak). Técnico: Vladimir Weiss.

Itália: Marchetti; Criscito (Maggio), Chiellini, Cannavaro e Zambrotta; Montolivo (Pirlo), Gattuso (Quagliarella) e De Rossi; Pepe, Iaquinta e Di Natale. Técnico: Marcello Lippi.
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Japão surpreende e segue na Copa


Por Guilherme Marçal

Asiáticos obtêm bela vitória diante da Dinamarca, chegam aos 6 pontos e se classificam em segundo no Grupo E



Com uma atuação impecável, o Japão venceu bem a Dinamarca, em Rustemburgo. O resultado tirou os escandinavos da competição, que esperavam futuro melhor, após a vitória sobre Camarões, uma das decepções da Copa. Os japoneses terão pela frente o Paraguai, 1º lugar do Grupo F.

Logo de início, o Japão já dominava partida, perdendo boas chances antes dos 15 minutos. Aos 13, Tomasson deu lindo chute colocado, na tentativa de abrir o placar para os vermelhos. Mas quem saiu na frente, como se esperava, foi o Japão. Aos 16, Honda cobrou falta de longe, a bola fez uma curva, enganou o goleiro Sorensen e entrou no canto direito. Os dinamarqueses não se encontravam em campo e atacavam desordenadamente. Do outro lado, com o bom futebol apresentado, o segundo gol não tardaria a sair. Endo, aos 29, cobrou falta com maestria e acertou o canto esquerdo, para ampliar o marcador. A partir daí, o Japão diminuiu o ritmo e levou  a vantagem para o intervalo.

Na segunda parte, com 2 minutos de jogo, Endo percebeu Sorensen adiantado e cobrou nova falta. O goleiro se atrapalhou e tocou na Jabulani com a ponta dos dedos, o suficiente para fazê-la bater na trave e sair. Os europeus tentaram a resposta em dois chutes de longe de Kahlenberg e Eriksen, mas sem êxito. Aos 33, Larsen recebeu da entrada da área e acertou uma bomba no travessão. No lance seguinte, pênalti para a Dinamarca, cometido por Hasebe, empurrando Agger. Tomasson cobrou muito mal, o goleiro Kawashima rebateu e ele mandou pro fundo do gol: 2 a 1. Nada que ameaçasse a grande atuação asiática na partida. No fim da partida, numa das mais lindas jogadas da Copa, Honda deu um baile no zagueiro Simon Poulsen e rolou para Okazaki mandar para o gol vazio. No apito final, festa para os japoneses, decepção para os escandinavos.

Destaque:

Honda

O excelente meia japonês é o érebro do time. Marcou belo gol de falta e foi responsável por 90% do gol de Okazaki

Escalações:

Dinamarca: Sorensen, Jacobsen, Agger, Kroldrup (Larsen ), Simon Poulsen; Christian Poulsen, Jorgensen,  Kahlenberg (Eriksen);  Rommedahl, Tomasson e Bendtner. Técnico: Morten Olsen.

Japão: Kawashima, Komano, Nakazawa, Tulio Tanaka e Nagatomo; Abe, Matsui (Okazaki), Endo (Inamoto), Hasebe; Honda e Okubo (Konno).Técnico: Takeshi Okada.

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Vão de canguru para casa

Por Pedro Daniel M. Campos

Australia vence Sérvia mas nenhuma das duas se classifica para as oitavas de final
Pelo grupo D a Austrália venceu a sérvia por 2 a 1 mas a vitórias não foi suficiente ara cobrir a derrota por 4 a 0 para a Alemanha na primeira partida.
Os sérvios começaram melhores e aos 6 minutos Krasic recebeu no meio, partiu em velocidade e chutou no canto. Schwarzer espalma. aos 12 minutos uma chance incrível desperdiçada: Em contra ataque, Krasic recebe passe enfiado, invade a área dribla e goleiro e chuta por cima do gol. a Sérvia iria se arrepender de ter perdido essa chance. a servia continuou pressionando e chegou inclusive a fazer um gol, com Krasic, impedimento marcado de forma correta.
No segundo tempo a Austrália parecer reagir mais e aos 18 minutos chegou com perigo. Bresciano bateru na entrada da área e o goleiro Stojkovic foi obrigado a espalmar. Aos 24 a Austrália abre então o placar. Cahill, de cabeça após cruzamento de direita. 1 a 0.
4 minutos depois, Holman recebeu a bola no meio de campo e, com espaço na sua frente, avançou um pouco e chutou de fora. 2 a 0.
Aos 39 foi a vez da Sérvia diminuir. Tosic chutou forte e o goleiro teve que espalmar. Na sobra, Pantelic, que havia entrado no lugar de Zigic, completou para as redes. A sérvia descontava mas o jogo não iria a muito mais que isso. 2 a 1 e ambos voltavam juntas para casa.

Destaque:

Schwarzer







O goleiro veterano da austrália defendeu várias bolas no primeiro tempo e foi um dos principais responsáveis pela servia não ter empatado ou até mesmo virado o jogo.

Escalações:

Austrália: Schwarzer; Wilksihire (Richard Garcia), Neill, Beauchamp e Carney; Culina, Valeri (Holman), Emerton e Bresciano (Chipperfield); Cahill ea Kennedy
Técnico: Pim Verbeek
Sérvia Stojkovic; Ivanovic, Lukovic, Vidic e Obradovic; Ninkovic, Kuzmanovic (Lazovic), Stankovic, Krasic (Tosic) e Jovanovic; Zigic (Pantelic):
Técnico: Radomir Antic


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Inglaterra também se classifica


Por Pedro Daniel M. Campos

Defoe marca e Inglaterra se classifica em segundo no grupo C


A seleção da Inglaterra finalmente venceu, depois de 2 empates decepcionantes na copa. vencendo por 1 a 0, a seleção do país da rainha se classificou em segundo lugar no grupo, atrás apenas dos estados Unidos que fizeram o gol da vitória contra a Argélia nos acréscimos e tiraram a classificação da Eslovênia.
O jogo começou movimentado pela parte inglesa. Várias tentativas surgiram de ambas as partes e o primeiro lance foi mesmo da Eslovênia. O camisa 10 Birsa invadiu a área e chutou encima do goleiro. A Inglaterra então começou a dominar o jogo e aos 23 minutos, após cruzamento de Milner, Defoe abre o placar. 3 minutos depois, em jogada semelhante, Defoe teve a chance de ampliar mas dessa vez o goleiro se adiantou para interceptar a bola.
Aos 30, mais uma chance de Defoe. O jogador bateu, o goleiro Handanovic defendeu, a bola sobrou para Rooney que ajeitou para Gerrard chutar com perigo. O goleiro defendeu em dois tempos.


No segundo tempo a Inglaterra continuou a pressionar mas caindo nas mãos do goleiro Handanovic. Já no primeiro minuto do segundo tempo, após erro da zaga Eslovênia, a bola saiu para escanteio. Rooney cobrou rapidamente, o goleiro espalmou a bola que sobrou para o meio de campo ingles que lançou Defoe, sozinho com o goleiro, mas o atacante não chega na bola. Alguns minutos depois, após jogada de Ashley Cole, Roony invade a área e toca para Defoe, impedido, completar para as redes. O gol é corretamente anulado.
A Inglaterra ainda procurou mais gols e chegou muito perto quando, em escanteio, Terry cabeceou e Handanovic teve que fazer uma defesa na linha. Rooney, que ainda não conseguiu marcar nesta copa, teve uma chance quando foi lançado e ficou cara a cara com o goleiro. Ao tocar na saída de Handanovic, a bola acabou apenas batendo na trave, para desespero do atacante inglês.
A eslovenia então também tentou fazer o seu. Aos 28 minutos Novakovic e Birsa chutam encima da zaga e, na sobra, Dedic chuta pra fora.
Fim de jogo com a sensação de que poderia ter sido maior a vantagem. A Inglaterra vence e convence, finalmente.


Destaque:


Defoe












O atacante entrou substituindo Heskey na partida e foi o principal atacante da Inglaterra


Escalações:

Eslovênia: Samir Handanovic; Brecko, Suler, César e Jokic; Birsa, Koren, Radosavljevic e Kirm (Matavz); Novakovic e Ljubijankic (Dedic)
Técnico: Matjaz Kek
Inglaterra: James; Johnson, Upson, Terry e Ashley Cole; Barry, Gerrard, Lampard e Milner; Rooney (Joe Cole) e Defoe
Técnico: Fabio Capello
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Very good luck

Por Guilherme Marçal

Estados Unidos superam erros de arbitragem, são premiados com gol aos 45 do segundo tempo e arrancam classificação no Grupo C


Os Estados Unidos conseguiram. Num jogo eletrizante do início ao fim, o país do basquete conquistou a classificação no último minuto da partida contra os africanos. Com isso, chegaram à primeira posição do Grupo C, com 5 pontos, ultrapassando a Inglaterra nos gols marcados (4 contra 2). Agora, a seleção norte-amerciana terá pela frente a Gana. Aos argelinos, restou a lanterna da chave, com um mísero pontinho.

Ao contrário do que se esperava, a Argélia começou a partida dando sufoco. Matmour assustou em chute de longe, mas a chance de ouro ficou por conta de Djebbour, que se aproveitou da falha da zaga e chutou bonito no travessão. Gomez e Dempsey arriscaram de fora da área, assustando o goleiro M'bolhi. O mesmo Gomez mandaria um voleio de canela, ao receber cruzamento livre na grande área. Além disso, protagonizou um lance polêmico, aos 20, ao tocar bola mal rebatida pela zaga argelina para Dempsey, que marcou o gol. O juiz, no entanto, invalidou o tento, alegando o impedimento. A posição era dificílima para o auxiliar, mas o tira-teima mostrou a validade da jogada. No lance seguinte, Dempsey recebeu bela enfiada de bola de Donovan, mas chutou prensado nas mãos do arqueiro argelino. Na jogada mais incrível da primeira etapa, Donovan tabelou com Bradley e deixou para Altidore mandar um foguete da pequena área, livre, para fora. Matmour arriscou novamente de longe e tentou a resposta do argelinos, mas Howard praticou boa defesa. Ziani fez bela jogada e mandou um chute de trivela na Jabulani, que raspou a meta do goleiro norte-americano. Incrivelmente, tivemos um fim de primeiro tempo sem gols.

O segundo tempo não começou a todo vapor como o primeiro. Quando os Estados Unidos resolveu atacar com eficiência, as jogadas começaram a sair. Altidore fez linda arrancada pela esquerda e rolou para Dempsey, que conseguiu chutar na trave e, no rebote, sem goleiro, zunir a bola. Uma peculiaridade foi a entrada de Feilhaber no time dos EUA, pelo simples fato de ele ter nascido no Rio de Janeiro. O meia criou jogada perigosa pela direita, em seu primeiro lance. Numa oportunidade de ouro, Altidore cabeceou da pequena área em cima do goleiro. No rebote, a Argélia armou contra-ataque e por pouco não marcou o gol, com Ziani. Bradley cobrou falta e exigiu mais uma boa defesa de M'bolhi. Finalmente, aos 45 do segundo tempo, Altidore chutou, o goleiro espalmou e Donovan mandou pras redes. Ainda daria tempo para o árbitro expulsar, injustamente, Yahia, após uma confusão no meio-de-campo. Após isso, só comemoração do lado norte-americano. Os argelinos tomarão, agora, o caminho de casa.

Destaque:

Landon Donovan

Eleito pela segunda vez o melhor em campo, marcou gol importantíssimo, classificando os norte-americanos em cima da hora

Escalações:

Estados Unidos: Howard, Cherundolo, Demerit, Bocanegra e Bornstein (Beasley); Bradley, Edu (Buddle), Dempsey e Donovan; Altidore e Gomez (Feilhaber). Técnico: Bob Bradley.

Argélia: M'bolhi, Bougherra, Halliche e Yahia; Yebda, Lacen, Kadir e Belhadj; Matmour (Saifi), Ziani (Guedioura) e Djebbour (Ghezzal). Técnico: Rabah Saadane.
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Alemães terminam em primeiro

Por Guilherme Marçal

Vitória sobre Gana garante os 6 pontos; Africanos se classificam, apesar da derrota


Os alemães conquistaram, na noite de ontem, em Joanesburgo, a classificação para as oitavas-de-final da Copa 2010. O resultado levou os europeus à liderança do Grupo D e seu próximo adversário é nada mais, nada menos que a Inglaterra. Aos ganeses, o placar não foi de todo ruim, pois, com 4 pontos ganhos, o time conseguiu o segundo posto da chave, com 3 gols de saldo a mais que os australianos, que, inesperadamente, venceram a Sérvia por 2 a 1. Na semifinal, a seleção de Gana enfrentará os Estados Unidos.

A Alemanha começou o jogo procurando os espaços pelos flancos deixados pelos ganeses. Cacau e Podolski fizeram as melhores jogadas, esse último, contando com o desvio da zaga para levar real perigo ao gol adversário. Aos 23 minutos, Boateng recebeu boa bola de Gyan, mas se atrapalhou e perdeu boa chance para Gana. Na sequência, Cacau puxou contra-ataque e serviu Özil, que, livre, leve e solto, perdeu gol incrível ao chutar em cima de Kingson. Aos 25, Gyan cabeceou e Lahm salvou a bola em cima da linha com o peito. Aos 30, bela troca de passes alemã, terminando com finalização de Cacau, nas mãos do goleiro ganês. Ainda teve tempo da Alemanha assustar em cobrança de falta de longe de Schweinsteiger. Mas o primeiro tempo acabaria no 0 a 0.

Na volta para o segundo tempo, Gana perdeu excelente chance com Asamoah, que chutou em cima do goleiro Neuer. No primeiro lance agudo da Alemanha na etapa final, o gol. Özil recebeu passe de Müller, ajeitou e soltou a pancada da entrada da área para fazer 1 a 0 para os europeus, com 14 minutos jogados. Na sequência, Gana tentou responder com Gyan, que perdeu gol da pequena área. Aos 20 minutos, Muntari, após passe de calcanhar de Gyan, chutou prensado o que seria o empate ganês. A maior preocupação africana, no entanto, conforme passava o tempo, era o resultado do jogo paralelo, dos sérvios contra os australianos. A emoção do jogo do primeiro tempo deu lugar à dramaticidade da classificação com derrota, comprovada somente ao apito final da outra partida. Lances de perigo não mais aconteceram. No final, as 2 seleções saíram felizes de campo.

Destaque:

Mesut Özil

O excelente meia-atacante do Werder Bremen comandou mais uma vez a seleção alemã, desta vez, marcando o gol decisivo da classificação

Escalações:

Gana: Kingson, Panstsil, Jonathan, Mensah e Sarpei; Annan, Asamoah, Prince Boateng, Ayew (Adiyiah) e Tagoe (Muntari); Gyan (Amoah). Técnico: Milovan Rajevac.
Alemanha: Neuer, Boateng (Jansen), Friedrich, Metersacker e Lahm; Khedira, Schweinsteiger (Kroos), Müller (Trochowski), Özil e Podolski; Cacau. Técnico: Joachim Löw.
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