Haja paciência
Por Pedro Daniel M. Campos
Ao contrário do jogo dos "Bafana Bafana", Uruguai e França travaram um confronto sonolento
O segundo jogo do grupo A foi o esperado França X Uruguai. Porém, se o primeiro jogo foi disputado e emocionante, o confronto entre campeões do mundo foi um tremendo teste para aquele espectador que não dormiu bem na noite anterior.
O Uruguai começou o jogo já mostrando uma consistência defensiva diante da seleção francesa com pouca inspiração. Apesar de fraca taticamente, foi a França que começou assustando. Aos 6 minutos de jogo, Ribery cruzou rasteiro pela esquerda e Govou falhou ao empurrar a bola para o gol. O Uruguai, apesar de sua defesa ter sido o destaque, também chegou na frente com Forlán. Aos 16 minutos o atacante driblou Abidal e chutou forte nas mãos do goleiro Lloris. Um minuto depois, Gourcuff viria a cobrar uma falta que levaria o goleiro Muslera a espalmar a bola. O primeiro tempo acabou nesses 3 lances.
Se o primeiro tempo se resumiu em 3 lances, o segundo não foi diferente. No início deste, Toulalan e Lugano bateram boca por causa de uma falta forte cometida pelo zagueiro uruguaio no meio de campo francês. A França ficou prestes a ficar com 10 em campo quando o árbitro japonês deixou de dar o segundo cartão amarelo a Evra depois de uma falta violenta. Se o lateral francês escapou, o primeiro expulso da copa viria da seleção sul-americana. Tendo entrado no segundo tempo, Lodeiro ficou só 18 minutos em campo até ser mandado para o chuveiro. Thierry Henry entrou no segundo tempo no lugar de Anelka e deu dois momentos de perigo para a França, mas o jogo terminou mesmo 0 a 0.
Destaque:
Diego Forlán
Buscou o jogo e correu o campo todo. Ainda foi autor de 2 dos 3 lances perigosos da sua seleção.
Escalações:
Uruguai: Muslera; Victorino, Lugano e Diego Godín; Maxi Pereira, Diego Pérez, Arévalo, Ignacio González (Lodeiro) e Álvaro Pereira; Luis Suarez (‘El Loco’ Abreu) e Diego Forlán
Técnico: Oscar Tabarez
França: Lloris; Sagna, Gallas, Abidal e Evra; Toulalan, Gourcuff e Diaby; Govou (Gignac), Ribéry e Anelka (Thierry Henry)
Técnico: Raymond Domenech
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